O
caderno “Experiências Comunitárias de Combate à Escravidão” divulga 15
ações de defesa dos direitos fundamentais apoiadas pelo programa
O programa Escravo, nem pensar!,
com o apoio da Catholic Relief Service (CRS), Confederação Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB) e TAM Linhas Aéreas lançou no mês de maio o
caderno “Experiências Comunitárias de Combate à Escravidão”.
A publicação reúne 15 ações realizadas por professores, lideranças
comunitárias e agentes pastorais de combate e prevenção ao tráfico de
pessoas e ao trabalho escravo apoiadas pelo Fundo de Apoio a Projetos do Escravo, nem pensar!.
Além de destacar os projetos realizados
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em 2012, a publicação busca inspirar novas ações
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Entre os meses de junho e novembro de 2012,
os projetos promoveram diferentes atividades para sensibilizar,
conscientizar e erradicar o trabalho escravo e o tráfico de pessoas.
Houve produção de poemas, textos e paródias; apresentações de dança,
capoeira, teatro e música; confecção de cartazes, panfletos e banners;
rodas de conversa e exibição de filmes; produção de hortas comunitárias;
pesquisas sobre a cultura quilombola e migração.
“A gente se sente fazendo algo a mais pelos
outros. Imagina quantas pessoas a gente não está tirando desse ciclo do
trabalho escravo? A gente sempre deixa claro que as pessoas têm o
direito de migrar livremente, mas a questão é saber pra onde vão, com
quem vão, como é o trabalho. É muito importante esse trabalho de
informar. (...)Foi uma grande conquista para população que conseguiu ter
acesso” relatou Francisco José dos Santos Oliveira, coordenador do
projeto “A arte na prevenção ao trabalho escravo” realizado no
Assentamento Nova Conquista no município de Monsenhor Gil (PI).
Cada iniciativa recebeu até R$ 1,2 mil e
acompanhamento pedagógico mensal da equipe do programa para subsidiar as
atividades. Um dos objetivos do Fundo de Apoio a Projetos do Escravo, nem pensar! é
promover o protagonismo e engajamento de professores, lideranças
comunitárias e agentes pastorais no combate e prevenção ao trabalho
escravo. Desde 2007, 80 projetos já foram apoiados pela ONG Repórter
Brasil. Clique aqui para ver projetos de edições passadas.
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