Trabalhadores Escravizados reivindicam a implementação das Políticas Públicas no Assentamento Nova Conquista.
O sonho de uma vida melhor após serem libertados do trabalho escravo ainda está distante para as famílias dos trabalhadores rurais do Assentamento Nova Conquista, na cidade de Monsenhor Gil (PI). O local é histórico por ser o primeiro assentamento do Brasil, criado para ex-trabalhadores escravos, proporcionando um lugar digno de morar e trabalhar, sem a necesidade de serem escravizados outra vez. Porém, pouca coisa mudou e os trabalhadores estão às voltas por conta das dificuldades financeiras, abandono do INCRA com essa situação.
Toda a história começa no ano de 2005, quando 15 trabalhadores deixaram Monsenhor Gil em busca de uma vida melhor para suas famílias no Estado do Pará, porém, acabaram sendo escravizados, trabalhando sem carga horária definida e o que é pior, sem receber salário, impedidos de sair das fazendas onde estavam, alojados em barracões e consumindo água que também era destinada para os animais.
Com o apoio da Comissão Pastoral da Terra no Piauí, as famílias formaram a Associação dos Trabalhadores Migrantes e vitimas de trabalho escravo no ano de 2007 e em seguida deram entrada no pedido de desapropriação de uma área junto ao INCRA, o que foi concedido no ano de 2008, porém, junto com a desapropriação, o Assentamento deveria receber toda estrutura de financiamento de apoio a agricultura e construção de moradias, o que até hoje não foi feito.
O Assentamento Nova Conquista conta com 2.267 hectares e beneficiará 42 famílias a serem assentadas. Dois anos depois as famílias permanecem sem nenhuma infra estrutura básica para morar no local, não foram liberados os créditos apoio e habitação; com isso as famílias permanecem em situação precária, possuem a terra mas não tem as condições para cultiva-la, o que Fortalecendo o ciclo migratório para outras regiões.
Queremos tornar publico as condições e descaso das autoridades com os trabalhadores e trabalhadoras e a burocracia existente nos órgãos responsáveis pela Reforma Agrária no estado. Ao tempo em que reivindicamos ao INCRA, agilidade na efetivação das políticas públicas para os trabalhadores do assentamento Nova Conquista. É URGENTE o abastecimento de água e energia, a construção das casas e abertura de estrada. Os trabalhadores tem mostrado seu potencial, mesmo sem as condições necessárias muitos permanecem na área cultivando melancia, arroz, feijão, macaxeira, na esperança de que não sejam mais obrigados a migrar para terras alheias, e cair novamente no ciclo da escravidão.
O sonho de uma vida melhor após serem libertados do trabalho escravo ainda está distante para as famílias dos trabalhadores rurais do Assentamento Nova Conquista, na cidade de Monsenhor Gil (PI). O local é histórico por ser o primeiro assentamento do Brasil, criado para ex-trabalhadores escravos, proporcionando um lugar digno de morar e trabalhar, sem a necesidade de serem escravizados outra vez. Porém, pouca coisa mudou e os trabalhadores estão às voltas por conta das dificuldades financeiras, abandono do INCRA com essa situação.
Toda a história começa no ano de 2005, quando 15 trabalhadores deixaram Monsenhor Gil em busca de uma vida melhor para suas famílias no Estado do Pará, porém, acabaram sendo escravizados, trabalhando sem carga horária definida e o que é pior, sem receber salário, impedidos de sair das fazendas onde estavam, alojados em barracões e consumindo água que também era destinada para os animais.
Com o apoio da Comissão Pastoral da Terra no Piauí, as famílias formaram a Associação dos Trabalhadores Migrantes e vitimas de trabalho escravo no ano de 2007 e em seguida deram entrada no pedido de desapropriação de uma área junto ao INCRA, o que foi concedido no ano de 2008, porém, junto com a desapropriação, o Assentamento deveria receber toda estrutura de financiamento de apoio a agricultura e construção de moradias, o que até hoje não foi feito.
O Assentamento Nova Conquista conta com 2.267 hectares e beneficiará 42 famílias a serem assentadas. Dois anos depois as famílias permanecem sem nenhuma infra estrutura básica para morar no local, não foram liberados os créditos apoio e habitação; com isso as famílias permanecem em situação precária, possuem a terra mas não tem as condições para cultiva-la, o que Fortalecendo o ciclo migratório para outras regiões.
Queremos tornar publico as condições e descaso das autoridades com os trabalhadores e trabalhadoras e a burocracia existente nos órgãos responsáveis pela Reforma Agrária no estado. Ao tempo em que reivindicamos ao INCRA, agilidade na efetivação das políticas públicas para os trabalhadores do assentamento Nova Conquista. É URGENTE o abastecimento de água e energia, a construção das casas e abertura de estrada. Os trabalhadores tem mostrado seu potencial, mesmo sem as condições necessárias muitos permanecem na área cultivando melancia, arroz, feijão, macaxeira, na esperança de que não sejam mais obrigados a migrar para terras alheias, e cair novamente no ciclo da escravidão.