O bom senso recomenda que os políticos, neste ano eleitoral, não recebam doações dos famigerados da 'Lista Suja' do MIinistério do Trabalho, uma vez que há uma ampla publicidade dos envolvidos com esse mal que os remete a tempos medievais
Políticos, como o deputado Júlio César, informaram que não sabiam que um dos seus doadores de campanha constavam da ‘Lista Suja’, porém, cada vez fica mais difícil apresentar uma boa justificativa, tamanha é a notoriedade dada a estes nomes
A notória ‘Lista Suja’ do Ministério do Trabalho, criada através da portaria 540, datada de outubro de 2004 e atualizada em 4 de janeiro deste ano, inclui quatro produtores rurais no Piauí no montante de 163 em todo o Brasil, que procuram manter-se no anonimato, e só são conhecidos na região onde atuam. Para se ter uma idéia, no Piauí 133 trabalhadores foram libertados último ano.
Na lista está incluso Antônio Odalto Smith Rodrigues de Castro, com propriedade localizada nos Perímetros Irrigados do Gurguéia, em Alvorada do Gurguéia, de onde foram libertados 83 trabalhadores. Ele foi inserido no cadastro em dezembro de 2004.
Também figura no grupo Cornélio Adriano Sanders (foto), proprietário da Fazenda Progresso, localizada na zona rural de Uruçuí, de onde foram libertados 21 trabalhadores, incluso no cadastro em dezembro de 2009. Cornélio é conhecido por seu envolvimento com os políticos locais.
O outro figurão é Eduardo Dall Magro, dono da fazenda Cosmos, em Ribeiro Gonçalves, com 21 trabalhadores liberados, incluso no cadastro em dezembro de 2008. E o quarto e último é Lírio Antônio Parisotto, proprietário da fazenda que possui o mesmo nome, de onde foram libertados 8 trabalhadores, incluso no cadastro em julho de 2009.
Este ano, após a divulgação a ‘Lista Suja’, a grande imprensa descobriu que Cornélio Adriano Sanders havia doado R$ 100 mil para campanha do deputado federal Júlio César no ano de 2006. O parlamentar disse que não tinha conhecimento. É por isso que a divulgação da lista também serve de alerta para que os parlamentares não digam que não sabiam de quem recebiam dinheiro para suas campanhas abastardas.
Dados
Das 164 pessoas físicas e jurídicas citadas na relação de empregadores que contratam trabalhadores em situação análoga à escravidão, a chamada lista suja, mais de 40% estão concentradas no Pará (46 casos) e no Maranhão (22).
A lista também registra empregadores de Mato Grosso do Sul (18), Tocantins (16), Goiás (16), Mato Grosso (12), Bahia (11), Piauí (4), Paraná (3), Ceará (3), Santa Catarina (3), Minas Gerais (3), Rondônia (2) e Amazonas, Rio Grande do Norte, São Paulo e Espírito Santo, com um registro cada.
http://www.portalaz.com.br/noticia/brasilia/152132_quem_sao_os_empresarios_no_piaui_que_figuram_na_lista_do_trabalho_escravo.htmlPolíticos, como o deputado Júlio César, informaram que não sabiam que um dos seus doadores de campanha constavam da ‘Lista Suja’, porém, cada vez fica mais difícil apresentar uma boa justificativa, tamanha é a notoriedade dada a estes nomes
A notória ‘Lista Suja’ do Ministério do Trabalho, criada através da portaria 540, datada de outubro de 2004 e atualizada em 4 de janeiro deste ano, inclui quatro produtores rurais no Piauí no montante de 163 em todo o Brasil, que procuram manter-se no anonimato, e só são conhecidos na região onde atuam. Para se ter uma idéia, no Piauí 133 trabalhadores foram libertados último ano.
Na lista está incluso Antônio Odalto Smith Rodrigues de Castro, com propriedade localizada nos Perímetros Irrigados do Gurguéia, em Alvorada do Gurguéia, de onde foram libertados 83 trabalhadores. Ele foi inserido no cadastro em dezembro de 2004.
Também figura no grupo Cornélio Adriano Sanders (foto), proprietário da Fazenda Progresso, localizada na zona rural de Uruçuí, de onde foram libertados 21 trabalhadores, incluso no cadastro em dezembro de 2009. Cornélio é conhecido por seu envolvimento com os políticos locais.
O outro figurão é Eduardo Dall Magro, dono da fazenda Cosmos, em Ribeiro Gonçalves, com 21 trabalhadores liberados, incluso no cadastro em dezembro de 2008. E o quarto e último é Lírio Antônio Parisotto, proprietário da fazenda que possui o mesmo nome, de onde foram libertados 8 trabalhadores, incluso no cadastro em julho de 2009.
Este ano, após a divulgação a ‘Lista Suja’, a grande imprensa descobriu que Cornélio Adriano Sanders havia doado R$ 100 mil para campanha do deputado federal Júlio César no ano de 2006. O parlamentar disse que não tinha conhecimento. É por isso que a divulgação da lista também serve de alerta para que os parlamentares não digam que não sabiam de quem recebiam dinheiro para suas campanhas abastardas.
Dados
Das 164 pessoas físicas e jurídicas citadas na relação de empregadores que contratam trabalhadores em situação análoga à escravidão, a chamada lista suja, mais de 40% estão concentradas no Pará (46 casos) e no Maranhão (22).
A lista também registra empregadores de Mato Grosso do Sul (18), Tocantins (16), Goiás (16), Mato Grosso (12), Bahia (11), Piauí (4), Paraná (3), Ceará (3), Santa Catarina (3), Minas Gerais (3), Rondônia (2) e Amazonas, Rio Grande do Norte, São Paulo e Espírito Santo, com um registro cada.