quinta-feira, 25 de junho de 2009

IV Romaria das Comunidades e Entidades Organizadas. Porto-Piaui.

Aconteceu no dia 20 de junho de 2009, no muncípio de Porto-PI, a IV Romaria das Comunidades e Entidades Organizadas, com o Tema: Migração forçada, Trabalho Escravo e segurança Pública, tema este que teve como objetivo alertar, conscientizar e organizar a população no combate a estes sinais que geram a morte. A romaria teve inicio no Sindicato dos Trabalhaores (as) rurais, com uma missa, celebrada pelo Pe. Adão.
Estavam presente nesta caminhada as pastorais e organizações, igreja, sindicato e comunidades.
Após a celebração, aconteceu as falas dos representantes. O trabalhador rural Vaner, refletiu o tema "Migração forçada", dando enfase ao texto bíblico do Ex. 3,8"Desci para libertar o meu povo", em seguida Francisco Alan da CPT, Regional refletiu a tematica "Trabalho Escravo", esclarecendo como se dá essa forma de violação dos direitos humanos"ninguém será mantido em escravidão ou servidão por divida"Art. 4º Declaração Universal dos DH.
Na parada feita na Comunidade Alto Bonito, Pe. Antonio José falou sogre a segurança pública, relembrando o tema da CF- 2009 "Fraternidade e segurança publica "destacou a falta de politicas que garantam a seguraça pública.
Irradiados (as) pela luz do sol quente, a romaria não pára, muitos cantos de animação, logo em seguida na comunidade Mocambo, foi realizado o lanche, o povo distribuido em pequenos grupos fez a partilha.
finalizando, foi feito uma retrospectiva das romarias passadas e desde aquele momento o povo foi convidado a participar da 11º Romaira da Terra e da Agua que sera ralizada em Corrente no PI, nos dia 01 e 02 de agosto deste ano.
Pe. Adão fez uma oração de envio a todas e todos, romeiros, que como povo do antigo testamento marcham para a terra prometida, guiados pelo Deus Libertador.
Caminherios na estrada, muitas cercas pelo chão.....
"Migrar forçado jamais! Trabalho Escravo, não mais, eu quero um mundo de Paz"

Francisco Alan, CPT Regional, PI

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Não somos invasores, somos integrantes e preservadores da natureza

NÃO SOMOS INVASORES, SOMOS INTEGRANTES E PRESERVADORES DA NATUREZA

Objetivando proteger e preservar o meio ambiente para o aproveitamento das atuais e futuras gerações, tornou-se necessário a criação de unidades conservação, como parques ambientais, estações ecológicas, reservas biológicas, área de proteção ambiental (APA), área de preservação permanente (APP) e reservas particulares do patrimônio nacional (RPPN).

Dentre eles destacamos o Parque Nacional da Serra da Capivara e o Parque Serra das Confusões. Reafirmamos a importância dessas unidades de conservação, porém, o povo que ao longo dos tempos que lá habitam, são partes na construção e preservação deste patrimônio, por isso ao invés da expulsão e exclusão, essas das pessoas deveriam ser tratadas e valorizadas igualmente aos demais elementos que compõem a natureza.

Falar em parques, não é só falar de pinturas rupestre, pedras, fauna, flora, mas também, da vida do ser humano, sua história, sua cultura, sua identidade.

Antes da criação dos parques centenas de famílias já viviam e produziam nesta área respeitando a natureza. Com a criação dos mesmos, muitas destas famílias foram expulsas passando a viverem nas periferias das cidades, sendo que muitas delas ainda hoje não foram indenizadas e as que moram no corredor ecológico, sofreram perseguições, repressão, intimidação, e ainda não são detentores das políticas públicas e nem valorizadas pela importância que tem neste processo.

Condenamos e denunciamos as ações depredadoras do meio ambiente, como a exploração de minérios no entorno dos Parques; caça predatória e o conseqüente tráfico de animais silvestre; prática rotineira de queimadas. Diante dessa constatação, exigimos: participação, políticas públicas, respeito, valorização à vida e garantia da cidadania.

SOMOS PARTES DESTA HISTÓRIA E CONSERVADORES DA NATUREZA

Famílias em torno do Parque da Serra da Capivara.
Comissão Pastoral da Terra, PI

sexta-feira, 12 de junho de 2009

12 de junho dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil


12 de junho – Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil

Escrito por Combate ao Trabalho Infantil: contra a exploração de crianças e adolescentes
12/06/2007 O dia 12 de junho é marcado como o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil. A data é lembrada como um protesto contra a injustiça em que se encontram meninos e meninas, trabalhando por longas jornadas, em condições perigosas e freqüentemente expondo suas vidas a riscos
.

A comemoração existe desde 2002, à partir de uma iniciativa da OIT (Organização Internacional do Trabalho) em chamar a atenção de sociedades e governos à importância da implementação das Convenções nº 138, que estabelece idade mínima para admissão do emprego, e nº 182, que trata das piores formas de trabalho infantil.

Para entender

Trabalho infantil é toda forma de trabalho exercida por crianças e adolescentes, abaixo da idade mínima legal permitida, conforme a legislação de cada país. No Brasil, trabalho com menos de 16 anos é ilegal e judicialmente punido. O artigo 2º, item 1º, da Convenção 138, da OIT, fixa como idade mínima recomendada para o trabalho, em geral, 15 anos.

No caso dos países-membros considerados muito pobres (não é o caso do Brasil), a Convenção admite que seja fixada inicialmente uma idade mínima de 14 anos para o trabalho, além de recomendar a idade de 18 anos para os trabalhos que possam colocar em risco a saúde, a segurança ou a moralidade do menor, sugerindo 16 anos para trabalhos que não sejam de risco, desde que o jovem receba instrução adequada ou treinamento vocacional.<>

Outro fato preocupante hoje no Brasil é que, em geral, o trabalho infantil não é enquadrado como crime. Entretanto, algumas das formas mais nocivas desta prática, são consideradas delito. Entre elas estão o trabalho infantil escravo, maus tratos, exploração da prostituição de menores, pornografia e venda ou tráfico de menores.

Dados
Segundo pesquisa recente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de cinco milhões de jovens entre cinco e 17 anos de idade trabalham no Brasil. Na última década, o governo brasileiro aprovou convenções internacionais sobre o assunto e o combate ao trabalho infantil se tornou prioridade na agenda nacional.
O trabalho infantil doméstico, por exemplo, vem sendo reconhecido como uma das piores formas de exploração de crianças no Brasil, nos últimos anos. Seu combate deve ser considerado como de maior prioridade, pois é um trabalho realizado dentro de casa, onde não há fiscalização.
A estimativa é de que mais de 400 mil crianças, com idade entre cinco e 16 anos, exercem trabalho doméstico. Esse é um dos principais setores de ocupação infantil no país. As meninas são maioria - 90% dos casos, com maior incidência de negras ou pardas.
Para o Secretário de Políticas Sociais da CUT, Carlos Rogério de Carvalho Nunes, a exploração de mão-de-obra infantil está tão disseminada, que é possível encontrá-la tanto nos meios urbanos, quanto nos rurais. “A única maneira de eliminar o trabalho infantil de fato é através de uma fiscalização rígida e competente. É o poder do Estado que pode mudar isso”.

“Outra questão que deve ser analisada para exterminar de vez a exploração das crianças no nosso país é o processo educacional rígido. As próprias empresas devem se conscientizar na hora de contratar adolescentes. O jovem inicia a carreira muito cedo, diminuindo sua expectativa de vida e preenchendo grande parte do seu tempo com trabalhos, muitas vezes, forçado”, ressalta Carlos.

Uma das buscas ao combate do trabalho infantil é a publicação "Piores Formas de Trabalho Infantil - Boas Práticas em Comunicação - Um guia para fontes de informação”, lançada pela ANDI (Agência de Notícias dos Direitos da Infância). O guia traz recomendações sobre como instituições e especialistas que atuam no tema podem elaborar uma estratégia de comunicação para, em parceria com a imprensa, dar visibilidade às suas ações, ampliar o debate público e contribuir para a eliminação do trabalho infantil.
Outro exemplo de ação contra à exploração infantil é o jornal mural elaborado pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CUT), onde, em conjunto com a OIT, expõe a situação preocupante das crianças brasileiras, com a intenção de alertar e aproximar as escolas às lutas contra o trabalho infantil.“Uma das idéias e preocupações da CNTE é assegurar o direito da criança ter uma infância com estudo digno. Para isso, estamos sempre engajados pela erradicação do trabalho infantil. Nosso jornal mural, o CNTE Notícias, de maio deste ano, foi encaminhado à centenas de escolas, com a intenção de alertar os professores e sugerindo como trabalhar a questão do trabalho infantil nas aulas”, explica a presidente da CNTE, Juçara Maria Dutra VieiraCNTE.JPGClique e acesse o Jornal Mural CNTE Notícias
É preciso adotar às sociedades a consciência de que o trabalho infantil obriga a criança a assumir as responsabilidades, obrigações e esforço físico de um adulto, o que prejudica sua saúde, sua moral e seu desenvolvimento pleno. Por esta razão, é necessário o crescimento do movimento para a eliminação do trabalho infantil, com a idéia de que todos os cidadãos possuem um papel importante a desempenhar, podendo ajudar milhões de crianças e adolescentes de todo o mundo a terem vidas mais decentes e felizes.
Lugar de criança é na escola. Não ao trabalho infantil!

michele.imprensa@cut.org.br

quinta-feira, 4 de junho de 2009

OIT divulga novo relatório sobre trabalho forçado no mundo

Entre no site da adital e veja matéria na integra.
OIT divulga novo relatório sobre trabalho forçado no mundo

No Brasil
A OIT aproveita o relatório para mostrar o perfil das pessoas submetidas a esse tipo de trabalho no Brasil. Hoje, após 121 anos da Lei que abolia a escravidão, a Lei Áurea, o problema do trabalho forçado ainda persiste. Segundo um dos estudos da Organização, a maioria das vítimas desloca-se constantemente dentro do país e começa a trabalhar antes dos 16 anos de idade.
Dos 121 entrevistados na pesquisa, 48 trabalhadores haviam sido chamados através de um amigo ou conhecido e 33 através de um agente de recrutamento ou diretamente no estabelecimento rural. O estudo destaca ainda que grande parte dos trabalhos forçados no país estava ligada às atividades ilegais que causam o desmatamento da floresta amazônica

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Encontro de formação da Grande Região Nordeste



Tema: LUTA PELA TERRA E DEFESA DOS TERRITÓRIOS NO CONTEXTO ATUAL DO BRASIL E DO MUNDO
Aconteceu nos dia 26 a 29 de maio de 2009 – São Raimundo Nonato, PI o Encontro de formação da Grande Região Nordeste.

Foi um momento de troca de experiências, estudo e reflexão, estiveram presente todas as regiões que compõem a Grande Região Nordeste.


“Todos os dias é preciso lutar para que esse amor
à humanidade viva se transforme em fatos concretos,
em atos que sirvam de exemplo de mobilização” Che Guevara