sexta-feira, 24 de junho de 2011

Marcha Estadual das Margaridas, Teresina, PI

No dia 22 de junho a Fetag em parceria com os sindicatos e entidades parceiras realizou a Marcha Estarual das Margaridas.
As mulheres da Associação das Quebradeiras de Coco do Município de Miguel Alves, PI, estiveram presente, com muita animação para fortalecer a luta da tantas mulheres que marcham em busca de melhores condições de vida e a efetivação das politícas públicas para as mulheres do campo.
Estavam presente mais de 4.000 mil mulheres vindas dos municípios do Piauí. Agora as mulheres se preparam para a grande marcha que acontecerá nos dias 16 e 17 de agosto em Brasilia.

O QUE É A MARCHA DAS MARGARIDAS
É uma ação estratégica das mulheres do campo e da floresta para conquistar visibilidade, reconhecimento social e político e cidadania plena.
A Marcha das Margaridas se consolidou na luta contra a fome, a pobreza e a violência sexista e sua agenda política de 2011 tem como lema desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade.
Coordenada pelo Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais composto pela Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura – Contag, por 27 Federações – Fetag’s e mais de 4000 sindicatos, sua realização conta com ampla parceria.
Em 2011, as mulheres trabalhadoras rurais, mais uma vez, estarão nas ruas, em movimento, para protestar contra as desigualdades sociais; denunciar todas as formas de violência, exploração e dominação e avançar na construção da igualdade para as mulheres.
Junte-se a nós. Assuma o compromisso com a luta da Marcha das Margaridas de 201. Venha marchar por desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade para todas as mulheres.
Marcha das Margaridas
A maior mobilização de mulheres trabalhadoras rurais do campo e da floresta do Brasil tem esse nome, como uma forma de homenagear a trabalhadora rural e líder sindical Margarida Maria Alves.
Margarida Alves é um grande símbolo da luta das mulheres por terra, trabalho, igualdade, justiça e dignidade. Rompeu com padrões tradicionais de gênero ao ocupar por 12 anos a presidência do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alagoa Grande, estado da Paraíba. À frente do sindicato fundou o Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural. A sua trajetória sindical foi marcada pela luta contra a exploração, pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, contra o analfabetismo e pela reforma agrária. Margarida Alves foi brutalmente assassinada pelos usineiros da Paraíba em 12 de agosto de 1983.














http://g1.globo.com/economia/agronegocios/vida-rural/noticia/2011/06/trabalhadoras-rurais-participaram-da-marcha-das-margaridas-no-piaui.html

CPT REALIZA AUDIÊNCIA PÚBLICA EM ÁREAS DE CONFLITOS

Nos dias 16 e 17 do junho de 2011 aconteceram audiências pública nas áreas de conflitos Nova Santana, município de Cristino Castro, Sucruiú e Aroeira/Correntinho, município de Bom Jesus respectivamente. Participaram das audiências Lucinha e Gregório representando a coordenação da CPT Regional; Jeones, Ramon e Chagas Martins membros da equipe de CPT Diocesana de Bom Jesus, Paulo Gustavo chefe da Divisão de Obtenção de Terra no INCRA e os posseiros das duas áreas.

Nestas audiências foram tratados da situação em que se encontram as famílias, como também, das fases processuais em que se encontram os processos de desapropriação relativos às áreas em questão.

O processo de desapropriação da área denominada Sucruíú/Rio Preto, se encontra na fase conclusiva para criação do Assentamento, aguardando a liberação dos TDA (Títulos da Dívida Agrária) pela Secretaria do Tesouro Nacional. Até setembro de 2011 está previsto a imissão de posse.

Nova Santana e Aroeira/Correntinho foram feitas as vistorias preliminares dos imóveis e já se encontram com laudos agronômicos favoráveis à desapropriação. A previsão de criação dos assentamentos é de até novembro de 2012.

As três áreas têm capacidade de assentar 210 famílias, envolvendo cercas de 1.050 pessoas. Isso significa a resolução de conflitos que a anos vem atormentando a vidas das famílias de posseiros com a proibição de cultivar a terra, derrubada de casas, expulsão das famílias, etc. Com isso vai proporcionar desenvolvimento para aquela região.

Essas audiências foram de fundamental importância para esclarecimentos sobre os processos e alimentar a esperança daquelas famílias em ter de volta a terra onde estão encravadas suas raízes.