quarta-feira, 28 de julho de 2010

Oficina sobre Agroecologia - Monsenhor Gil

"Terra é fonte de vida, riqueza dos filhos e fialhas amadas, amados."
Nos dias 13 e 14.07.2010 foi realizado no Assentamento Nova Conquista, município de Monsenhor Giol, mais uma oficina sobre Agroecologia, com o objetivo de qualificar os trabalhadores e trabalhadoras para o cuidado com a terra, o manejo e plantio de suas produções.
A oficina proporcionou um maior contato com a natureza e tudo o que nela contém, na certeza de cada vez mais cuidar e defender a vida, sem destruir a mãe terra.

Encontro sobre direitos - São Raimundo Nonato.

“Nossos direitos vem,
Nossos direitos vem.
Se não vier nossos direitos o
Brasil perde também.”


No dia 24.07.2010 aconteceu em Lagoinha das Pedras, SRN uma oficina sobre Direitos básicos. O encontro contribuiu para que cada uma, um tivesse a oportunidade de conhecer e saber que cada pessoa é sujeito de direitos.

A garantia dos direitos, nos faz refletir, que de forma democrática podemos ter uma participação livre e igualitária; podemos sim, construir uma sociedade em que todos e todas exerçam sua cidadania.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Oficina sobre relações sociais de Gênero e Violência.

Viver sem violência é um direito das mulheres.


No dia 24.07.2010 aconteceu na comunidade do Boi Morto, SRN uma oficina sobre relações sociais de Gênero e violência.
Estavam presentes 18 mulheres.
Num clima de muita animação pelo reencontro do grupo, as mulheres armaram a tenda de baixo de uma linda árvore que proporcionava um clima agradável e uma paisagem peculiar.
Com uma dinâmica de apresentação e integração, Maria José, articuladora da CPT na Diocese fez a abertura do encontro, colocando o objetivo da atividade e a organização do dia.
Rose deu continuidade, trabalhando a temática.
Foi um encontro com muita partilha de vida, troca de saberes e aprendizagem.

Dinanica de acolhida e integração.
"Vem vamos em bora
que esperar não é saber
quem sabe faz a hora
não espera acontecer"

terça-feira, 20 de julho de 2010

Baixo assinado pelo limite da terra

Olá pessoal, vamos entrar nesta corrente, vamos assinar o abaixo assindo pelo limite da terra, é um compromisso nosso.

http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/6322

quarta-feira, 14 de julho de 2010

terça-feira, 6 de julho de 2010

Governo divulga atualização da "lista suja" do trabalho escravo

Promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a atualização semestral incorporou seis casos primários, dois reincidentes e uma reinclusão após a perda de efetividade da liminar judicial. Ao todo, 14 nomes saíram da relação definitivamente por terem quitado suas pendências com o governo

Por Bianca Pyl*

Atualizada nesta sexta feira (2), o cadastro de empregadores flagrados com mão-de-obra escrava do governo federal, que ficou conhecido como a "lista suja", passa a contar com oito novos nomes e uma reinclusão. Entre eles, um empreendimento agropecuário do grupo empresarial cearense Edson Queiroz e a Construtora Almeida Sousa, de Teresina (PI).

Promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a atualização semestral incorporou seis casos primários, dois reincidentes e uma reinclusão após a perda de efetividade da liminar judicial que mantinha o empregador fora da "lista suja". Ao todo, 14 nomes saíram da relação definitivamente por terem quitado suas pendências com o MTE e não reincidido no crime. O empregador Ronaldo Machado Correia Junior ME foi excluído por decisão judicial (liminar).

A inclusão de pessoas físicas e jurídicas na "lista suja" ocorre após a conclusão de um processo administrativo gerado a partir das autuações dos fiscais do trabalho em uma operação de libertação. Esse processo prevê o direito de defesa dos empregadores que, após inseridos, permanecem por, pelo menos, dois anos na relação - período durante o qual serão monitorados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Se não voltarem a cometer o crime e quitarem as pendências com o governo federal, serão retirado após esse prazo. Caso contrário, permanecem. A "lista suja" é considerada pela Comissão Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo como um dos mais importantes instrumentos de combate a essa violação dos direitos humanos.

Quem compõe a lista não pode acessar empréstimos em bancos públicos desde 2003 e ainda passa a sofrer restrições comerciais das empresas signatárias do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, que representam cerca de 20% do Produto Interno Bruto brasileiro.

Reincidentes e primários
Dono da Universidade de Fortaleza (Unifor) e controlador de empresas em diversos ramos de atividade, como distribuição de gás, mineração, produção de mel, envasamento de água mineral (marcas Indaiá e Minalba), reflorestamento, piscicultura, processamento de carnes (Multicarnes) e exportação de eletrodomésticos para mais de 50 países, o grupo cearense Edson Queiroz teve sua empresa, a Esperança Agropecuária e Indústria Ltda, inserida na "lista suja" por conta de uma fiscalização realizada na fazenda Serra Negra, localizada em Aroazes (PI), em novembro de 2007. Na ocasião foram encontrados oito trabalhadores em situação análoga à de escravos. Os fiscais lavraram 12 autos de infração e os valores das verbas rescisórias totalizaram mais de R$18 mil.

Esta é a segunda vez que uma empresa da Edson Queiroz - que também detém veículos de comunicação, como rádios (Rádio Verdes Mares e Rádio Recife), canais de televisão (TV Verdes Mares e TV Diário), jornal impresso (Diário do Nordeste) e site (Portal Verdes Mares) - é inserida na "lista suja". Na primeira publicação do cadastro, em novembro de 2003, constava a Florestal Maracaçumé Ltda, que pertence do grupo. À época, a inserção na lista ocorreu em decorrência da libertação de 86 trabalhadores submetidos à situação semelhante à escravidão, em 1999, na fazenda Entre Rios, localizada em Maracaçumé (MA).

Outro reincidente na "lista suja" é Wagner Furiati Nabarrete. Pela segunda vez, a fazenda Poção Bonito, em Ponte Alta do Bom Jesus (TO), foi palco de libertação de empregados submetidos ao trabalho escravo. Em maio de 2007, fiscais libertaram 11 trabalhadores. Na ocasião, o empregador pagou mais de R$ 10 mil em verbas rescisórias às vítimas. O empregador constou no cadastro de dezembro de 2006 até julho 2009. A primeira inclusão ocorreu porque o empregador escravizou três pessoas. Agora, finalizado o processo administrativo referente à nova libertação, ele é novamente inserido. A propriedade é de criação de bovinos para corte e produção de carvão vegetal.

O empregador Alberto de Deus Guerra teve seu nome inserido por conta de fiscalização realizada em novembro de 2007 pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Tocantins (SRTE/TO) na fazenda Grotão, em Colinas do Tocantins (TO). Os fiscais libertaram quatro trabalhadores de condições análogas à de escravos. Foram lavrados 18 autos de infração e as verbas rescisórias totalizaram mais de R$ 10 mil.

A SRTE/TO também libertou 12 pessoas na fazenda Jaqueline III (Carvão Vegetal Estrela do Davi), que pertence a Dário de Queiroz Teixeira, incluído nesta atualização da "lista suja". A fiscalização aconteceu em outubro de 2007, no município de São Bento (TO). Foram lavrados 13 autos de infração, e o empregador pagou quase R$ 11 mil em verbas rescisórias.

O fazendeiro Waldir Batista Rios, por sua vez, entrou na "lista suja" em função da fiscalização realizada pelo Grupo Móvel de Fiscalização e Combate ao Trabalho Escravo que libertou 27 pessoas de trabalho análogo ao de escravos na fazenda Três Irmãos, pertencente a Waldir. A propriedade fica em Recursolândia (TO) e a ação aconteceu em julho de 2006. O empregador pagou quase R$ 60 mil em verbas rescisórias. Os fiscais lavraram 29 autos de infração.

A ação que resultou na inclusão de Lauro de Freitas Lemes, proprietário da fazenda Angico, em Campos Lindos (TO), ocorreu em outubro de 2007 e libertou nove trabalhadores de situação de escravidão. A SRTE/TO flagrou 13 pessoas submetidas a condições análogas a escravidão na fazenda Vista Alegre, que pertence à Francisco Tude de Melo Neto, também proprietário da Auto Viação Cruzeiro Ltda. A fazenda fica no município de Araguanã (TO).

A Construtora Almeida Sousa completa a lista dos que foram incluídos. Em outubro de 2007, 24 trabalhadores foram libertados em obras da construtora em Teresina (PI).

Por causa da suspensão de uma liminar, concedida em novembro do ano passado, que o retirou da "lista suja", Adolfo Rodrigues Borges teve seu nome reinserido no cadastro. Adolfo é proprietário da fazenda Dom Bosco, localizada em Aragominas (TO), onde foram libertados 28 trabalhadores, em novembro de 2005.

Quatorze empregadores saíram da "lista suja" após o cumprimento de dois anos no cadastro, o pagamento de todas as multas relativas aos autos de infração e a não reincidência no crime. São eles: Alaílson Ferreira de Carvalho, Almerindo Nolasco Neves, Antônio Evaldo Macedo, Carlos Gualberto Sales, Fernando César Zanotelli, Humberto Eustáquio de Queiroz, Indústria Ervateira Anzolin, Ipê - Agro Milho Industrial Ltda, João Antônio de Farias, José Carlos Batista da Silva, Nei Amâncio da Costa, Nelson Donadel, Rio Pratudão Agropecuária Ltda e Valdemar Rodrigues.

domingo, 4 de julho de 2010

Encontro do Conselho da CPT - Reigonal Piauí.

Nos dias 02 e 03 de julho de 2010 aconteceu na sede da CPT, Regional Piauí, mais um encontro do conselho, com a participação de todos os representantes das Dioceses.
O encontro foi marcado pela socialização dos trabalhos realizados no primeiro semestre, a avaliação dos mesmos, planejamento e adequação das atividades para o segundo semestre.
Foi um momento forte de celebração, fortalecimento da mística, partilha.
Com muita sabedoria a coordenação conduzio bem os trabalhos, contribuindo para o bom andamento das atividades.
No primeiro momento da manhã do dia primeiro, professor Fonsceca deu sua grande contribuição com uma analise de conjuntura social e política do momento, desafiando o grupo a retomar as esperanças, reafirmando o compromisso com as classes populares acreditando nas alternativas que os pequenos grupos vão gestando.


Cada Diocese foi apresentando seus trabalhos de uma forma criativa, com muita maturidade, o que contribuiu para que o encontro fosse leve, alegre, com muita responsabilidade e compromisso de todos os participante.