terça-feira, 7 de junho de 2011

Projeto Marco Zero intermedia mão-de-obra na cidade de Barras






O projeto Marco Zero é uma iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), lançado no ano de 2008 com o objetivo de intermediar mão-de-obra para atividades rurais e proporcionar o encontro entre empregadores e trabalhadores, eliminando a figura do contratador ilegal, conhecido como "gato", figura fomentadora do trabalho escravo e degradante no país.

Nesta quarta-feira (1º), a equipe do Marco Zero no Piauí esteve na cidade de Barras para a efetivação do programa no estado. Na oportunidade, a equipe Móvel se reuniu com os trabalhadores para orientá-los e auxiliar na intermediação de mão -de-obra para grupo Scheffer, empresa mato-grossense que trabalha com exploração de algodão.

Estiveram presentes, o representante da empresa Scheffer, Rogério Cardoso, a secretária estadual do Trabalho e Empreendedorismo, Larissa Maia, a superintendente regional do trabalho, Paula Mazulo, o coordenador do Programa Marco Zero, Orlando Sá, além de representantes do Sine Piauí, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Piauí (Fetag) e do Sindicato dos trabalhadores rurais de Barras.

“Esse é um momento histórico, porque chancela da legitimidade ao programa nacional de trabalho escravo. Estamos aqui realizando a efetivação do Marco Zero e queremos que cada um dos trabalhadores saia daqui com a com a carteira de trabalho na mão e seus direitos garantidos”, ressaltou a secretária.

No Estado do Piauí o projeto do MTE possui um recurso de R$ 285.000,00 e se encontra em desenvolvimento, através da Secretaria Estadual de Trabalho e Empreendedorismo (Setre). O público-alvo são trabalhadores que se apresentam para vagas em atividades rurais, sendo público prioritário os libertados de condição análogas a de escravo e empregadores que buscam mão-de-obra.

Durante o encontro, os trabalhadores foram orientados sobre a documentação legal para contratação. Além disso, coube a Setre realizado uma pré seleção dos trabalhadores que possuem o perfil das vagas oferecidas. A superintendência regional do trabalho também participa da ação realizando o amparo legal e a fiscalização.

“Barras é historicamente um dos municípios que possuem um dos maiores números de trabalhadores rurais que saem do Estado. Recebíamos muitas denúncias e estamos trabalhando para que elas não se repitam. O trabalhador pode exercer o ofício onde ele quiser, desde que seja com dignidade”, finalizou Paula Mazulo.

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