Vendo esta melancia nos parece somente um fruto bonito, ou não. No entanto, ela representa toda uma história de sangue, suor e lágrimas dos trabalhadores piauienses que já foram migrantes, escravizados da cana, dos pastos do gado, da junquira, das carvoarias, da soja, nas diversas regiões do país. Representa uma história de garra, coragem, compromisso e organização de um povo, de um grupo de trabalhadores que passou a acreditar na sua capacidade e potencial.
Esta é a primeira melancia de muitas que certamente virão do Assentamento Nova Conquista, o primeiro voltado para trabalhadores migrantes, vítimas do trabalho escravo, criado em 2008 no município de Monsenhor Gil, Piauí. A emoção e alegria de ver este fruto foi especial e indescritível. As pessoas podem não entender e até achar uma besteira alguém se emocionar ao ver uma melancia, considerando que já se presenciou tantas outras produções em vários outros assentamentos que ajudamos a construir, só que nesse caso específico foi a partir de uma luta contra o trabalho escravo. Esse assentamento tem uma característica diferente, representa as possibilidades do Estado, a partir dessa luta, assumir de fato o seu papel, criando urgentemente as políticas públicas tão necessárias para os trabalhadores migrantes.
Cabe aos poderes constituídos desta nação criarem as condições dos trabalhadores permanecerem em sua terra de origem. Os trabalhadores demonstram que têm potencial e capacidade de produzirem. Cabe ao INCRA oferecer as condições, infra-estruturas, casas, liberação de créditos, assistência técnica, etc.
Ficamos a imaginar o que seria dessa terra se junto com a imissão de posse tivessem vindo todos os itens citados acima. A produção e a permanencia dos trabalhadores em seu Estado de origem seria outra, talvez não precisássemos mais falar em migração forçada e em trabalho escravo naquele município.
Fique Espert@!
De olho aberto para não virar escrav@!
Esta é a primeira melancia de muitas que certamente virão do Assentamento Nova Conquista, o primeiro voltado para trabalhadores migrantes, vítimas do trabalho escravo, criado em 2008 no município de Monsenhor Gil, Piauí. A emoção e alegria de ver este fruto foi especial e indescritível. As pessoas podem não entender e até achar uma besteira alguém se emocionar ao ver uma melancia, considerando que já se presenciou tantas outras produções em vários outros assentamentos que ajudamos a construir, só que nesse caso específico foi a partir de uma luta contra o trabalho escravo. Esse assentamento tem uma característica diferente, representa as possibilidades do Estado, a partir dessa luta, assumir de fato o seu papel, criando urgentemente as políticas públicas tão necessárias para os trabalhadores migrantes.
Cabe aos poderes constituídos desta nação criarem as condições dos trabalhadores permanecerem em sua terra de origem. Os trabalhadores demonstram que têm potencial e capacidade de produzirem. Cabe ao INCRA oferecer as condições, infra-estruturas, casas, liberação de créditos, assistência técnica, etc.
Ficamos a imaginar o que seria dessa terra se junto com a imissão de posse tivessem vindo todos os itens citados acima. A produção e a permanencia dos trabalhadores em seu Estado de origem seria outra, talvez não precisássemos mais falar em migração forçada e em trabalho escravo naquele município.
Fique Espert@!
De olho aberto para não virar escrav@!
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