quarta-feira, 5 de junho de 2013

Audiência Pública debate sobre a retirada da Palha de Carnaúba


Durante audiência realizada na tarde desta terça-feira (04), na Assembleia Legislativa trabalhadores rurais da cera de carnaúba, parlamentares e órgãos públicos discutiram a condição degradante de trabalho na hora de colher a  palha da carnaúba. A audiência teve o intuito de debater a organização e a regulamentação da profissão que atualmente conta é desenvolvida  em condições inadequadas. “Tentaremos a todo custo trazer civilidade para as relações econômicas dessa atividade”, afirma José Wellington Soares, Procurador-Geral do Trabalho.
Cerca de 140 municípios tem atividades que envolvem a cera da carnaúba no Piauí, que mesmo sendo a segunda maior atividade do estado, o trabalho é exercido de forma precária. “Os trabalhadores não tem alojamento, não tem alimentação adequada, além disso, não possuem regulamentação, o que deixa o trabalhador em más condições de trabalho”, ressalta José Wellington.
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As representações  da disseram que a falta de fiscalização é um dos principais fatores que torna a atividade da cera de carnaúba precária.
Participaram da audiência, que teve o tema “Palha de carnaúba: Pó de ouro para poucos, cinzas para muitos”, representantes da FETAG-PI, Deputado Estadual Magalhães, representantes do Ministério Público do Trabalho, FAEPI, UFPI, UESPI, Federação das Indústrias, Superintendência Regional do Trabalho, CONTAG, Setre, Sesapi, SDR, Governo do Estado, Vigilância Sanitária, OAB, Centrais Sindicais, representantes da Procuradoria Regional do Trabalho, e trabalhadores rurais que trabalham com a Palha de Carnaúba.

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