A garantia dos direitos constituídos torna-se um dilema
para os trabalhadores. Muitos envelhecem e até morrem e não gozam destes
direitos. A inoperância dos órgãos competentes frustra a esperança do homem e
da mulher do campo que sonham com uma vida simples, mas com direito a uma vida
digna. No entanto, a realidade é outra. O que se consta é uma Reforma Agrária
que não sai do papel, são assentamentos sucateados e sem uma política de
desenvolvimento contextualizada e a contento, uma justiça lenta e
descomprometida com a causa dos trabalhadores.
Em anos anteriores a média para criação de um
assentamento era de dois anos, hoje essa média cresceu assustadoramente. O
pedido através de ofício junto ao INCRA de vistoria para fins de reforma agrária
do imóvel Pé do Morro/Capim, localizado no município de Miguel Alves, foi
efetuado em 2009 e até agora nem a vistoria preliminar foi realizada. A
implementação das políticas públicas do INCRA nos assentamentos levam anos para
serem efetivadas. Os decretos de desapropriação de imóveis rurais que antes
levavam poucos meses, hoje levam anos.
E quando se fala na Justiça aí é que a coisa fica feia.
Temos situações que nos deixam indignados, como por exemplo, a invasão do
assentamento Nova Conquista por um fazendeiro da região que cercou novecentos
hectares e que mesmo a justiça federal reconhecendo o direito do INCRA e dos
Assentados, já faz três anos que tramita na terceira vara federal um processo
de reintegração de posse e ainda não tem um veredito. Essa situação faz com que
os trabalhadores percam a confiança nos órgãos públicos responsáveis pelas
políticas de inserção da justiça social no campo.
E os
Movimentos Sociais, o que estão fazendo? Por que esse silêncio diante de tanto
descaso e ao mesmo tempo em que se vê a generosidade do
governo para com o “outro lado” - o agronegócio?
Gregório Borges
Comissão pastoral da terra.
infelizmente estamos sendo governados por bandidos...que utilizao pessoas para fazer denuncias.. e depois aramao uma situação
ResponderExcluire recebem dinheiro para isso.
tudo afz parte de uma mafia... nao estao preocupados com o ser humano e sim arrecadar verbas para igrejas..comunidade e invasao de terras como aconteceu no km da tarnasamazonica
uma intituiçao com alinos internos.tudo se resolve que é uma questao politica que possue interesses em adquerir os bens de pessoas honesta que trablharao a vida toda.. e agora sao vitimas de extorção,ameaças. igrejas devem ocupar se dos problemas evangelicos e nao em incasao de terras etc..... justiça seja feita
fazem o trabalho de evangelização e nao de interesses em terras...existe tantas pessoas passando fome...doentes... etc... esse deveria ser o trabalho de alguns orgaos.
ResponderExcluirmais o que acontece na regiao é algomais profundo
sao interesses obscuros envolvendo ongs etc... existe pessoas honestas e corretas que sao
vitimas de grupos que sem respeito ou dignidade
pagao pessoas para infultra na propiedade e rece
be dinheiro para fazer denuncia.
infelizmente nao existe justiça neste pais.... e sim corrupçao.....