Em entrevista ao Notícia da Manhã, o procurador afirmou que a principal causa da exploração é a miséria. "A pobreza, a miséria e a dificuldade de ingressar no mercado de trabalho levam as pessoas a serem submetidas a esse tipo de exploração", disse.
Ele avalia também que, diferente da época da escravidão do Brasil Colônia, a exploração do trabalho escravo hoje tem caráter social e é movida pela grande lucratividade do explorador.
No último ano o Brasil pagou R$ 60 milhões em ações que flagraram o crime trabalhista. Porém, não ocorre o pagamento de indenizações coletivas por danos morais.
Uma medida, segundo ele, que vem ajudando a diminuir a incidência da exploração, é a divulgação da lista dos empresários que exploram a mão-de-obra.
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