terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Feliz Natal

COMISSÃO PASTORAL DA TERRA 30 ANOS DE LUTA PELA TERRA E PELA VIDA

Celebramos com todos os povos da terra e da água a vida que renasce no meio de Nós.


A festa do Natal é a acolhida da Boa Notícia que se faz presente no meio de nós, através das lutas e conquistas, na busca de uma vida digna para todos os povos.

Acolher o Deus que se faz menino é acolher a vida em sua simplicidade vinda da gruta de Belém, dos assentamentos, dos acampamentos, da luta sofrida pela terra.

Agradecemos a você por fazer parte na construção de um mundo mais justo e fraterno.

Feliz e abençoado Natal e um novo ano cheio de conquistas!

Comissão Pastoral da Terra, Regional Piauí

Comunicamos a todos e todas que estaremos de recesso a partir do dia 23 de dezembro a 03 de janeiro de 2010.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Encontro Regional do Conselho CPT - Piauí

Cadê a outra turma? ondas pra que te quero...... Essa é da caminhada diária! mantendo a forma.
Depois de muito trabalho, aquele merecido lazer.
Bincadeiras, banho, boas conversas, piadas, passeios.... boa companhia!

Não faltou animacão e disposição para a turma durante estes dias.



"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena". Esta turma assumiu com muita responsabilidade todos os trabalhos.

Gregório Borges fez abertura dos trabalhos, apresentando o programa dos dias de encontro.
Momento de mistica ao redor da água, como fonte de vida.

Encontro do conselho da CPT nos dia 16 a 20 de dezembro em Luis Correia, PI.
O encontro teve como objetivo avaliar as atividades do ano de 2009, planejar as atividades de 2010, bem como alguns encaminhamentos especificos que dizem respeito a CPT e as microrregiões.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Dia Estadual de Luta pela Reforma Ágraria

A reforma agrária é o caminho mais viável e eficiente para o desenvolvimento no campo. Mediante isto, reivindicamos do Governador, Deputados e gestores do INCRA atitudes mais firmes junto ao Governo Federal no sentido de:
• Acompanhamento sistemático aos processos de desapropriação dos imóveis Aroeiras e Barra do Taquari, que se encontram sob jus da Justiça Federal;
• Agilização nos processos de desapropriação dos imóveis rurais: Murici e Vassoural (Madeiro), Nova Conquista (Esperantina), Buritizal (S. Miguel do Tapuio), Caldeirão do Juriti e Angico Seco (Assunção), Fazenda Paraíba (Gilbués), Areia, Sucruiú (Bom Jesus), Veneza (União), Mato Seco, Olho D’água e Laginha (Miguel Alves), Serra do Coroatá (Teresina), Contendas (N.S. dos Remédios), Pé do Morro (Porto);
• Agilização nos processos de aplicação dos créditos e infra-estruturas nos Assentamentos:
• Resolver os conflitos entre assentados e pessoas estranhas aos assentamentos Jenipapeiro da Mata (Miguel Alves) e Aroeiras/Tabocas (Currais), Nova Conquista (Monsenhor Gil);
• Promover concursos públicos para preencher as lacunas dos setores do INCRA;
• Criação ou mudanças de Normas Internas e de execução que venham agilizar o processo de reforma agrária;
• Posição mais rigorosa aos maus servidores no sentido de zelar o serviço público;
• Que a superintendência seja mais vigilante e rigorosa com servidores que se instalam na casa do proprietário por ocasião da vistoria;
• Agilização no processo de regularização do Território Quilombola Sumidouro (Queimada Nova);
Enquanto isso, os trabalhadores e trabalhadoras rurais em áreas públicas devolutas encontram-se na maior miséria e sem meios para se desenvolverem. Dentre elas reivindicamos a regularização fundiária das áreas:
• Serra Grande (Queimada Nova), em processo de reconhecimento como comunidade Indígena;
• Descoberta (União) que vive sob conflito e forte tensão social;
• Nova Santana (Cristino Castro) processo administrativo nº 0454/2008;
• Boa Vista (Cristino Castro), Processo nº 1.749/2004;
• São José - Data São Gregório (Redenção do Gurguéia) Processo nº 1.925/2003;
• Lagoa do Frio (Castelo)
• Tranqueira (União);
• Nova Esperança (Palmeirais)
Outra atitude por nós repudiada trata-se da interferência do governo estadual em processos de desapropriação de imóveis rurais, como por exemplo, Aroeiras no município de União, prejudicando famílias que há décadas moram e trabalham na área. Essa forma de agir contribui para o inchamento das periferias das cidades e para o crescimento da miséria e da marginalidade.
Diante desta realidade reivindicamos:
• A não interferência do governo no sentido de dificultar os processos de desapropriação de latifúndios;
• Que sejam criados critérios mais rigorosos na liberação de licenças para funcionamento de carvoarias, como também a intensificação na fiscalização das clandestinas;
• Que o Comitê Gestor de Prevenção do Trabalho Escravo criado pelo governo do Estado implemente as políticas públicas voltadas para os trabalhadores migrantes e vítimas do trabalho escravo;
• Criação do centro de qualificação e acolhimento de trabalhadores migrantes e e vítimas do trabalho escravo;
• A extinção do INTERPI e seja criado um novo órgão com uma filosofia e estrutura que dê conta de responder a política de regularização fundiária do Estado, sendo vinculado à Secretaria de Governo com autonomia de funcionamento; Que tenha um Conselho Deliberativo formado com a participação das entidades com atuação no campo; Que tenha orçamento suficiente para o seu funcionamento; Que a diretoria seja composta por pessoas que tenha sensibilidade com as causas dos trabalhadores e trabalhadoras rurais;
• Que as terras públicas devolutas sejam arrecadas e repassadas para os trabalhadores e trabalhadoras sem custos adicionais e não através do Crédito Fundiário;
• Que acompanhe de forma sistemática as ações discriminatórias que estão tramitando nos Fóruns cíveis;
• Que agilize os processos de regularização fundiária das áreas para o assentamento das famílias interessadas;
• Criação de uma delegacia especializada da mulher no município de Miguel Alves;

Por fim, a Comissão Pastoral da Terra - CPT, firme à sua missão profética e compromisso com os pobres da terra, diante da realidade descrita neste documento, espera dos órgãos acima mencionados o atendimento às reivindicações, como também o compromisso com a realização de uma Reforma Agrária ampla e urgente, possibilitando aos trabalhadores e trabalhadoras rurais o exercício da cidadania.

Atenciosamente,

Coordenação Regional da CPT Piauí

1 de dezembro de 2009

1º de de dezembro dia Estadual de luta pela reforma ágraria


Neste dia Estadual de luta pela Reforma Agrária reafirmamos que a mesma se faz necessária e urgente como caminho rumo à justiça social e à preservação ambiental. A concentração de terras, muitas dessas públicas e griladas, apropriadas por latifundiários e o agronegócio, provoca destruição da natureza de forma violenta e criminosa, pondo em risco a vida do planeta.
Em marcha trabalhadores e trabalhadoras vão as ruas para exigir políticas públicas para o campo.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

30 anos CPT - momento cultural

Trabalho escravo - diga não!
Grupo Mãe Terra - Assentamento Nova Esperança, Palmeirais, PI

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Celebração eucaristica - 30 anos CPT REGIONAL PIAUÍ

Missa celebrada por Dom Sérgio e Dom Agusto da Rocha.


Bolo de aniversário
Palco das apresentações

Memorial 30 anos CPT - PIAUI

Tenda dos Mártires da terra.
Exposição de material produzido pela CPT

celebração dos 30 anos da CPT PIAUI

Matérias veiculadas nos meios de comunicação por ocasião dos 30 anos da CPT, PIAUÍ


http://180graus.brasilportais.com.br/geral/comissao-pastoral-da-terrano-pi-fecha-uma-ruaconfira-fotos-269091.html

http://www.tvcanal13.com.br/noticias/piauicomissao-pastoral-chega-aos-30-anos-na-luta-pela-reforma-agrariaveja-83586.asp

http://www.gterra.com.br/geral/comissao-pastoral-da-terra-comemora-30-anos-de-atuacao-no-piaui-22483.html

http://www.cidadeverde.com/temporeal/temporeal_txt.php?id=21136

http://180graus.brasilportais.com.br/geral/comissao-pastoral-da-terra-comemora-30-anos-de-atuacao-no-piaui-268279.html

http://www.sistemaodia.com/noticias/proposta-para-regularizacao-de-terras-no-cerrado-desagrada-pequenos-produtores-62225.htm

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

25 de Novembro dia Internacional da Não – Violência contra a Mulher

A violência doméstica ainda é uma das agressões que mais faz vítimas no Brasil. De acordo com a pesquisa Percepções sobre a violência doméstica contra a mulher no Brasil – 2009, 62% das entrevistadas já ouviram falar em casos de violência. Essa realidade ainda é muito mais cruel nas áreas rurais onde as vítimas não têm uma grande estrutura de apoio e informação sobre seus direitos. Muitas deixam de prestar queixa por causa da tradição familiar e religiosa, ainda muito presente nas cidades rurais. Isso se deve à sociedade patriarcal e machista da qual fazemos parte. Nela, a mulher é sempre culpada, não têm direitos e deve ser submissa em todos os sentidos e momentos.


Em 2006, as mulheres brasileiras ganharam uma importante vitória para acabar com essa realidade. A Lei nº 11.340/2006, mais conhecida com Lei Maria da Penha, possibilitou que a violência doméstica fosse encarada pelo Estado como um problema de toda a sociedade. Com a sua criação, as diversas agressões praticadas por companheiros, namorados e ex-companheiros podem ser agora combatidas por meio de políticas públicas.


O número de mulheres que hoje tem coragem de prestar uma queixa contra o seu agressor, graças à lei e a sua divulgação, tem aumentado a cada dia e isso demonstra que é preciso levar a mensagem da não-violência para o maior número de pessoas. Assim, mais mulheres saberão dos seus direitos e também terão a coragem de dar um fim a essa atitude covarde e machista.


No dia 25 de novembro é comemorado o Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres. A data é uma forma de pontuar a violência sexista e dizer que as mulheres não vão mais admitir qualquer tipo de ato violento contra elas.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Fazendeiro é condenado no Piauí

Fazendeiro e gerente são condenados no Piauí

O empresário Eduardo Dall Magro, proprietário da Fazenda Cosmos Agropecuária, localizada na zona rural do município de Ribeiro Gonçalves, no Piauí, foi condenado a três anos e quatro meses de reclusão e ao pagamento de 96 dias-multa pela Justiça Federal. Cabe recurso.

O procurador da República Wellington Bonfim, autor da inicial, afirmou que, entre maio e julho de 2004, Dall Magro manteve em sua fazenda 21 empregados rurais trabalhando "em condições degradantes, análogas a de escravos".

O gerente da fazenda, José Flávio Mariotti, e o responsável pelo recrutamento dos trabalhadores, Luís Jorge Leal, também foram condenados por terem colaborado para a efetivação do crime. José Flávio Mariotti foi condenado a dois anos e oito meses de reclusão e 16 dias-multa e Luís Jorge, a três anos de reclusão e 32 dias-multa.

O juiz federal Marcelo Cavalcante de Oliveira, da 3ª Vara Federal do Piauí, fixou o valor do dia-multa em um salário mínimo, vigente em 2004, para o empresário Eduardo Dall Magro; em 1/6 do salário mínimo, vigente naquele ano, para José Flávio Mariotti e 1/30 daquele mesmo salário para Luís Jorge Leal.

De acordo com a denúncia oferecida pelo MPF, Eduardo Dall Magro e José Flávio Mariotti mantinham na fazenda trabalhadores rurais em condições degradantes de trabalho para a cata de garranchos e troncos e sua posterior queima. A área a ser limpa tinha como objetivo o plantio de lavouras de arroz e soja.

Os trabalhadores aliciados eram recrutados nos municípios de São Gonçalo do Gurguéia, Santa Filomena e Monte Alegre, de acordo com os autos. Eles eram submetidos a jornadas exaustivas de trabalho — superiores a 10 horas — e péssimas condições de higiene, saúde, alimentação e moradia. Os empregados eram contratados informalmente, sem carteira assinada, com a promessa de receber R$ 60,00 por hectare limpo, mas na verdade só ganhavam R$ 17,00.

Em fiscalização feita na Fazenda Cosmos, auditores fiscais do Grupo Especial de Fiscalização Rural do Ministério do Trabalho e Emprego constataram que os empregados eram alojados ao relento em barracos de plástico, construídos por eles próprios, com piso de chão bruto, sem proteção lateral e qualquer tipo de instalação sanitária para asseio pessoal e necessidades fisiológicas.

"A água consumida era suja, devido à ferrugem do carro-pipa de propriedade da empresa, e armazenada em recipientes vazios (não reutilizáveis) de produtos químicos. Os próprios trabalhadores preparavam sua alimentação ao relento. A alimentação fornecida pelo proprietário da fazenda (uma das promessas feitas pela aliciador Luís Jorge Leal), na realidade, se resumia a arroz e feijão", afirma o juiz.

A inicial sustenta que "o aliciador Luís Jorge, a mando do proprietário e do gerente da fazenda, obrigava os empregados a adquirirem equipamentos e mercadorias (produtos de higiene pessoal, bebidas alcoólicas, cigarros e, inclusive, equipamentos de proteção individual) com valores acima do mercado, deixando-os impossibilitados de se desligarem do serviço em razão das dívidas contraídas. Os trabalhadores também não tinham condições de deixar a fazenda porque não lhes eram dadas condições de deslocamento. Em razão disso, nove trabalhadores deixaram a fazenda a pé, percorrendo uma distância de 60km". Com informações da Assesoria de Imprensa da Justiça Federal do Piauí.

domingo, 22 de novembro de 2009

Encontro da Equipe em Parnaiba.

Aconteceu nos dias 20 e 21 de novmebro o encontro da equipe da Diocese de Parnaiba, com o objetivo de avaliar as atividades de 2009 e planejar as ações para 2010.Equipe da Diocese de Parnaiba.
Foram dois dias de estudo e muita troca de experiências, partilha das atividades realizadas em cada área.
Durante o processo de avaliação e planejamento foram priorizadas as áreas de trabalho para o ano de 2010.
Além dos trabalhos, foi feito uma confraternização com toda a equipe celebrando o encerramento do ano.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Tribunal de Justiça do Maranhão rejeita denúncia contra Juiz Marcelo Baldochi acusado pela prática Trabalho Escravo

O Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia e outros movimentos que lutam pela erradicação do trabalho escravo receberam com surpresa e preocupação a rejeição da denúncia do Ministério Público em face do juiz de direito Marcelo Testa Baldochi pela prática de submeter trabalhadores à condição análoga a de escravo pelo Tribunal de Justiça do Maranhão.

Esta decisão ainda que não seja definitiva, reforça um sentimento de descrédito para com o Poder Judiciário, reforça ainda um sentimento de impunidade e regozija fazendeiros que insistem em manter essa prática, deixando trabalhadores mais vulneráveis e com receio de denunciar.

Neste tempo, felicitamos os votos a favor do recebimento da denúncia dos desembargadores JOSÉ JOAQUIM FIGUEIREDO DOS ANJOS, BENEDITO DE JESUS GUIMARÃES BELO, PAULO SÉRGIO VELTEN PEREIRA e RAIMUNDO NONATO DE SOUZA, demonstrando que não há unanimidade em torno da questão.

A fazenda Por do Sol, no município de Bom Jardim, do juiz Marcelo Baldochi foi fiscalizada pelo Grupo Móvel de combate ao trabalho escravo em setembro de 2007, quando 25 trabalhadores foram resgatados inclusive um adolescente de 15 anos, as condições encontradas na fazenda eram de degradação e exploração humana. Relatou o coordenador da fiscalização: “o isolamento geográfico, a retenção de salários e a existência de dívida ilegal caracterizam a situação encontrada como trabalho escravo”.

Nos surpreende também que no procedimento que tramita na comarca de Bom Jardim (proc. 838/2007) em que o “braço direito” do juiz Marcelo Baldochi conhecido como Zé Bembem foi indiciado por porte ilegal de arma pela Polícia Federal por conta das armas encontradas na fazenda pela força tarefa que formava o Grupo Móvel de combate ao trabalho escravo, não tenha sido até a presente data sequer oferecida denúncia pelo Ministério Público.

O juiz Marcelo Baldochi, responde também à acusação de comandar pessoalmente uma ação truculenta de reintegração de posse e invasão de residências em um assentamento vizinho à fazenda. Relatos graves de dezenas de famílias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que ocupavam a fazenda, e há indícios de que fora grilada, pois pertenceria à União, e após a ação de reintegração invadiu residências de um assentamento vizinho alegando que os moradores dali apoiavam o MST.

De 1996 a 2009 mais de 36 mil trabalhadores já foram resgatados pelo Grupo Móvel, mais de 179 empregadores constam da lista suja, só no Maranhão são 34 escravistas, mais de 35 ações penais tramitam na Justiça Federal e Estadual do Maranhão, diante de todos esses fatos o número de pessoas condenadas judicialmente hoje é insignificante diante da gravidade e extensão do crime que vem sendo praticado, a Justiça ainda não tem se posicionado de forma a apresentar condenações que tenha um caráter preventivo que não inibem a continuidade da pratica do crime.

A decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão em rejeitar a denúncia contra o Juiz mancha mais uma vez a imagem desta corte que deixa envergonhado cada maranhense quando protagonizam escândalos, reafirmamos nossas congratulações aos quatro desembargadores que corajosamente votaram pelo recebimento da denúncia.

Mantemos a esperança de que o Ministério Público, cumprindo seu dever constitucional, se utilize dos recursos dispostos na legislação vigente para reverter essa situação, garantindo o recebimento da denúncia, para que o processo tenha tramitação normal, os trabalhadores possam ser ouvidos e ao final se tenha uma sentença que possa contribuir na garantia de um nível de pacificação social no campo.
Veja depoimento de trabalhadores resgatado da fazenda Pôr-do-sol
http://www.youtube.com/watch?v=FATIlo3lO2U

13/11/2009 – AÇAILÂNDIA, MA

Fonte: Centro de Defesa da Vida e dos direitos humanos de Acailandia.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

30 anos CPT - Regional Piauí

COMISSÃO PASTORAL DA TERRA - REGIONAL DO PIAUÍ
30 anos de Luta pela Terra e pela Vida!

Os pequenos herdarão a terra e nela habitarão para sempre (Sl 37,29)

Estimado(a) Irmão(ã),

A Comissão Pastoral da Terra é um serviço pastoral que historicamente tem sido assumido por agentes, lavradores e lavradoras que tem contribuído com a organização, formação e fixação do homem e da mulher do campo.
Este ano estamos comemorando 30 anos de caminhada no Regional Nordeste IV da CNBB, e você como parte desta caminhada, convidamos a participar das atividades:

30/11/2009:
09:00h às 17:00h – Memorial dos 30 anos da CPT - Praça Pedro II em Teresina, PI.
18:00h - Acolhida das caravanas vindas das Dioceses.
19:30h - Celebração eucarística - Centro de Artesanato Mestre Dezinho, Teresina, PI.
21:00h - Apresentações culturais.

01/12/2009:
08:00h às 13:00h – Comemoração do dia Estadual de Luta pela Reforma Agrária (Manifestação, Audiência com o Governador Wellington Dias)

Você é importante em nossa história, venha celebrar conosco.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Equipe de Bom Jesus, PI

O encontro aconteceu no Centro Pastoral, em Cristino Castro, PI com a participação de 15 agentes de Pastoral da CPT.
Durante os três dias foram feitas partilhas da caminhada e das áreas de conflito, avaliação e planejamento da caminhada da Diocese.


Reunião da equipe da CPT de Bom Jesus, nos dias 05 a 07 de novembro de 2009.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Microrregiões onde a CPT atua realizam reuniões de avaliação e planejamento - novembro de 2009.

Reuniões das Equipes das Mircrorregiões onde a CPT tem sua atuação.


Microrregião de Campo Maior 07 e 08/11/2009

Microrregião de Bom Jesus 07 e 08/11/2009

Microrregião de Teresina 14 e 15/2009

Microrregião de Picos 27 e 28/11/2009

Microrregião de Parnaíba 20 e 22/11/2009

Microrregião de São Raimundo Nonato 20 e 22/11/2009

Estes encontros terão como objetivo fazer a avaliação qualitativa e quantitativa do segundo semestre e planejamento para 2010.

A avaliação terá um olhar para a conjuntura do campo, potencialidades e desafios do momento atual.

O planejamento das ações para o ano de 2010, que será a partir da avaliação realizada por cada equipe. Serão projetadas as ações, conforme prioridades assumidas em cada região

Trabalhadores são libertados de grande fazenda de soja e milho

Aliciamento de vítimas ocorreu na rodoviária de Luís Eduardo Magalhães (BA) e no assentamento Rio de Ondas. Parte dos empregados dormia em cima de pedaços de papelão e de plástico. Jovem de 16 anos estava entre escravizados

Por Bianca Pyl
A Gerência Regional do Trabalho e Emprego de Barreiras (BA), no Oeste do Estado, libertou 15 pessoas - incluindo um jovem de 16 anos - de trabalho análogo à escravidão. Os auditores fiscais receberam a denúncia de um trabalhador. A operação ocorreu entre 8 e 15 de outubro.

Os empregados eram explorados na Fazenda São Carlos, que fica no município de São Desidério (BA). Eles trabalhavam há dez dias na limpeza da área para iniciar o plantio de milho e soja. A propriedade é de difícil acesso e muito extensa. "Sem as indicações do denunciante, seria impossível chegar até o local. Tanto é que a fazenda nunca havia sido fiscalizada anteriormente", relata Edvaldo Santos da Rocha, auditor fiscal que coordenou a ação.

O proprietário da fazenda contratou dois intermediários para arregimentar os trabalhadores no início do mês. No acordo, os "gatos" receberiam R$ 50 por hectare limpo. O aliciador conhecido como "Antônio" arregimentou oito pessoas na rodoviária de Luís Eduardo Magalhães (BA), com a promessa de pagar R$ 15 por hectare limpo aos trabalhadores.

"Nesta época do ano, é grande a procura por empregos na região. As vítimas aliciadas chegaram procurando serviço e foram ´presa fácil´ para o gato", complementa Edvaldo. Os empregados vieram de cidades próximas a São Desidério (BA). Havia um tocantinense no grupo.

O outro "gato" contratado pelo proprietário, chamado de "Sandro", foi até o Projeto de Assentamento Rio de Ondas, a 15 km da fazenda, e aliciou seis pessoas, mais o adolescente de 16 anos, que foi trabalhar junto com seu pai. O intermediário prometeu R$ 30 por hectare limpo.

As vítimas aliciadas na rodoviária dormiam em folhas de papelão e em cima de plásticos, dentro de um barraco de lona. Não havia instalações sanitárias no local. "Os trabalhadores do assentamento retornavam para casa todos os dias. O trajeto era feito de bicicleta e durava cerca de 40min", explica o coordenador da ação, Edvaldo. Os empregados não tinham folgas, trabalhavam de domingo a domingo, das 6h da manhã até o final da tarde.

A água consumida vinha de um poço e ficava armazenada num caminhão pipa. O proprietário não apresentou atestado de potabilidade da água. A alimentação era preparada em uma fogueira feita dentro de um buraco. Nenhum trabalhador recebeu equipamento de proteção individual (EPI) ou teve sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) registrada.

"Os trabalhadores de Antônio não precisavam pagar pela alimentação. Mas já tinham uma dívida com o ´gato´: os itens de higiene pessoal, comprados em um mercado próximo a rodoviária, logo após o aliciamento", conta o auditor fiscal. A turma arregimentada por Sandro trazia comida do assentamento. Contudo, o aliciador também oferecia alimentação, que era anotada em um caderno para ser descontada do pagamento.

Os trabalhadores receberam as verbas referentes à rescisão do contrato de trabalho e o valor da passagem para o retorno às suas regiões de origem. Além disso, terão direito ao Seguro-Desemprego do Trabalhador Resgatado. Seis autos de infração foram emitidos pela fiscalização.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) não pôde comparecer à operação, segundo o auditor fiscal Edvaldo. Contudo, o relatório da ação será encaminhado ao órgão para que as devidas providências sejam tomadas.
Fonte: Reporter Brasil

terça-feira, 3 de novembro de 2009

CPT participa do II Seminário Projetos Sociais e Politicas de Assistencia Social

Porjetos Sociais e Politicas de Assistencia Social: Desafios e possibilidades de articulação, foi o tema discutido no II Seminário promovido pela CRB Nacional.
Com a participação de 40 lideranças vindas do norte e nodeste do Brasil, o Seminário aconteceu em Fortaleza, CE nos dias 31 de outuro a 01 de novembro.
Foi um momento de estudo e reflexão sobre a temática.
No primeiro momento as entidades participantes apresentaram o trabalho desenvolvido nas entidades na linha da Assistencia social, logo em seguida Domingos Sávio fez uma exposição do Projeto que os Maristas desenvolvem "Centro de Recondicionamento de Computadores" inclusão socio digital.
Senhor Náscer fez uma exposição sobre SICONV - Sistema de gestão de convenio

Ir. Graça Coordenou o Seminário. Exposicção de material da CPT.
Pela Comissão Pastoral da Terra particparam Roselei Bertoldo e Maria Auxiliadora, presidente da Associação das Quebradeiras de Coco de Miguel Alves, PI.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Instalada CPMI contra MST

Com exatas 210 assinaturas de deputados e 36 de senadores, foi instalada nesta quinta-feira (22/10), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). De acordo com o presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Rolf Hackbart, a CPMI pretende desmoralizar a Reforma Agrária e é uma resposta dos ruralistas pela pressão que o MST tem feito para que sejam atualizados os índices de produtividade do campo.

Foi a segunda vez, em menos de um mês, que a bancada ruralista do Congresso, representada pela senadora Kátia Abreu (DEM-TO) e pelo deputado federal Ronaldo Caiado (GO), tentou criar a CPMI. Rolf afirma que a persistência dos ruralistas tem objetivos claros. “O movimento em torno da CPMI é para desmoralizar a Reforma Agrária, o Incra e os movimentos sociais. Os setores improdutivos do latifúndio são claros e mostram que querem parar com o Pronera [Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária], com a assistência técnica e principalmente parar com a desapropriação de terras. Estes são os recados da CPMI. É isto que está em jogo.”


A revisão dos índices de produtividade foi defendida pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel. Ele disse que a reação da bancada ruralista já é esperada por todos, pois ela representa um setor acostumado a “ganhar as coisas no grito”. Para ele, os ruralistas impedem o reajuste dos índices há anos. “Os índices de produtividade vigentes foram feitos em 1980, com base nas condições tecnológicas e na produção de 1975. Qualquer cidadão ou cidadã com o mínimo de informação, de bom senso e de equilíbrio sabe que de 75 para cá a agricultura mudou muito. A produção e a produtividade cresceram bastante. A tecnologia mudou e mudou radicalmente.”


CPT Nacional
Original em: http://www.cptnac.com.br/?system=news&action=read&id=3450&eid=8

Trabalho Escravo é tema de oficina em encontro de Jovens

A Comissão Pastoral da Terra participou como convidada do I Seminário ‘Juventudes com Arte, construindo a paz! – Sonhos de paz em tempos de violência’. O evento foi realizado no Centro da Juventude Santa Cabrini, Vila Irmã Dulce, zona sul de Teresina.


Joana Lúcia, integrante da coordenação da CPT-PI, facilitou uma das oficinas que tinha o “Trabalho Escravo Contemporâneo” como tema. Aos jovens foram apresentados dados e vídeos sobre a realidade do homem e da mulher do campo, vítimas desta prática criminosa.

“Quando falamos de trabalho escravo, as vezes falamos de nosso vizinho e não sabemos. Essa é uma realidade muito próxima de nós”, disse.

Jovens de movimentos da Pastoral da Juventude, grupos de dança e universitários integraram a oficina que também sorteou livros, cd’s e a camiseta da campanha “De olho aberto para não virar escravo”.

Ao final, como atividade prática do que foi exposto, a equipe produziu um programa de rádio sobre o tema. Com a rádio fictícia “CPT Sat”, os participantes simularam um programa jornalístico denominado “De olho aberto”, que contou com a simulação de uma ação de libertação de trabalhadores vítimas do trabalho escravo e também uma explicação sobre as causas, efeitos e modos de prevenção.

Outros dois temas estiveram em pauta como o Tráfico de Seres Humanos e a Redução da maioridade penal e extermínio da juventude. O encontro foi uma realização das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, Missionárias do Sagrado Coração de Jesus e Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB).

terça-feira, 13 de outubro de 2009

III ENCONTRO DAS MULHERES QUEBRADEIRAS DE COCO

Aconteceu nos dia s 09 e 10 de setembro o III Encontro das Mulheres Quebradeiras de Coco.
Tema: Mulher, gênero e saúde: conhecimento compartilhado.

"Todo cidadão, cidadã tem direito ao acesso ordenado e organizado aos sistemas de saúde". É o que diz o primeiro dos seis princípios básicos de cidadania.

Objetivos:
Contribuir na formação para as mulheres na saúde preventiva na perspectiva de gênero
Criar um espaço de partilha das experiências vividas pelas mulheres.
Fortalecer a participação e controle social das políticas de saúde para as mulheres.
Teve a participação de 60 mulheres. Foi um encontro muito animado.
Contou com a assessoria de Maria Dulce da Silva que trabalhou Gênero e Saude e Jorge, Enfermeiro que trabalhou saúde e DSTs.
Exposição dos trabalhos realizados nos grupos de artesanato.
Momemto de mistica - mulheres abençoando mulheres.
Fala do enfermeiro Jorge.
Memento de brincadeiras de roda
Sr.Jesus do Conselho Estadual de Politicas para as mulheres fala da atuação do mesmo na luta por politicas públicas para as mulheres.
Hora da grande festa, momento da partilha nas refeições.
socialização dos trabalhos em grupo.


trabalhos em grupos

Celebração final, as mulheres fazem os agradecimentos.
Agradecimento a todas as mulheres e homens que contribuiram para que mais um encontro fosse realizado.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Saúde das trabalhadoras rurais será tema de encontro da CPT em Miguel Alves

A dificuldade da mulher trabalhadora rural em ter acesso às políticas públicas de saúde tanto na prevenção como na questão do atendimento de qualidade vão estar em pauta no III Encontro das Mulheres Quebradeiras de Coco da cidade de Miguel Alves-PI. O encontro é uma promoção da Comissão Pastoral da Terra Regional Piauí (CPT-PI) em parceria com a Associação das Quebradeiras de Coco da cidade.

O evento tem como tema “Mulher, gênero e saúde: conhecimento compartilhado”acontece na sexta-feira (9) e sábado (10) na comunidade Ezequiel, zona rural de Miguel Alves. Mais de 80 quebradeiras de coco devem participar do encontro que também será uma oportunidade de fortalecer a participação e controle social das políticas de saúde para as mulheres.

Roselei Bertoldo, coordenadora do encontro, explica que a questão da saúde é um problema crônico para as mulheres, sobretudo para as trabalhadoras rurais que moram distantes das zonas urbanas e que, quando buscam atendimento médico, encontram uma demora no atendimento. Diante disso, o encontro deve abordar a saúde na perspectiva de gênero:

“As mulheres do campo tem mais dificuldade de acesso a questão da saúde pública, pela demora no atendimento, pela falta de vagas e ainda as distâncias. Vamos trabalhar a importância das trabalhadoras terem conhecimento do cuidado com o corpo, métodos contraceptivos, prevenção e a reivindicação de políticas públicas de qualidade para as mulheres” explica.

A coordenadora acrescenta ainda que todo o encontro também será um oportunidade para a troca de experiências entre as trabalhadoras: “Vamos compartilhar saberes a partir do que elas sabem, dos conhecimentos tradicionais, dos chás e ervas, do conhecimento da própria natureza”.

A CPT-PI acompanha a Associação das Mulheres Quebradeiras de Coco de Miguel Alves desde o processo de organização. As ações junto as comunidades Ezequiel, Retrato e Todos os Santos visam a organização de grupos, formação e geração de renda através da produção de sabão e tapetes artesanais.

Informações Adicionais

Encontro “Mulher, gênero e saúde: conhecimento compartilhado”
Local: Comunidade Ezequiel, Miguel Alves-PI
Organização: Roselei Bertoldo / Joana Lúcia
Nossos contatos:
CPT-PI: 3222-4555


Sobre a ocupação em SP: Cutrale usa terras griladas em São Paulo

6 de outubro de 2009

Cerca de 250 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) permanecem acampadas desde a semana passada (28/09), na fazenda Capim, que abrange os municípios de Iaras, Lençóis Paulista e Borebi, região central do Estado de São Paulo. A área possui mais de 2,7 mil hectares, utilizadas ilegalmente pela Sucocítrico Cutrale para a monocultura de laranja - o que demonstra o aumento da concentração de terras no país, como apontou recentemente o censo agropecuário do IBGE.

A área da fazenda Capim faz parte do chamado Núcleo Monções, um complexo de 30 mil hectares divididos em várias fazendas e de posse legal da União. É nessa região que está localizada a fazenda da Cutrale, e onde estão localizadas cerca de 10 mil hectares de terras públicas reconhecidas oficialmente como devolutas, além de 15 mil hectares de terras improdutivas.

A ocupação tem como objetivo denunciar que a empresa está sediada em terras do governo federal, ou seja, são terras da União utilizadas de forma irregular pela produtora de sucos. Além disso, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) já teria se manifestado em relação ao conhecimento de que as terras são realmente da União, de acordo com representantes dos Sem Terra em Iaras.

Como forma de legitimar a grilagem, a Cutrale realizou irregularmente o plantio de laranja em terras da União. A produtividade da área não pode esconder que a Cutrale grilou terras públicas, que estão sendo utilizadas de forma ilegal, sendo que, neste caso, a laranja é o símbolo da irregularidade. A derrubada dos pés de laranja pretende questionar a grilagem de terras públicas, uma prática comum feita por grandes empresas monocultoras em terras brasileiras como a Aracruz (ES), Stora Enzo (RS), entre outras.

O local já foi ocupado diversas vezes, no intuito de denunciar a ação ilegal de grilagem da Cutrale. Além da utilização indevida das terras, a empresa está sendo investigada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo pela formação de cartel no ramo da produção de sucos, prejudicando assim os pequenos produtores. A empresa também já foi autuada inúmeras vezes por causar impactos ao ecossistema, poluindo o meio ambiente ao despejar esgoto sem tratamento em diversos rios. No entanto, nenhuma atitude foi tomada em relação a esta questão.

Há um pedido de reintegração de posse, no entanto as famílias deverão permanecer na fazenda até que seja marcada uma reunião com o superintendente do Incra, assim exigindo que as terras griladas sejam destinadas para a Reforma Agrária. Com isso, cerca de 400 famílias acampadas seriam assentadas na região. Há hoje, em todo o estado de São Paulo, 1,6 mil famílias acampadas lutando pela terra. No Brasil, são 90 mil famílias vivendo embaixo de lonas pretas.

Direção Estadual do MST-SP

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Entidades parceiras realizam visitas as comunidades assistidas pela CPT-PI

Positiva – Esse foi o resultado das visitas feitas no último sábado (3), pelas entidades suíças Fasternopfer e Bruck Le Pont às comunidades assistidas pela Comissão Pastoral da Terra Regional Piauí (CPT-PI) na cidade de Miguel Alves.

As visitas fazem parte da avaliação dos projetos implantados pela CPT-PI, em parceria com as entidades que financiam os projetos. Cláudio Padrão e Eliza Fuchs, consultores da Fasternopfer, e Claudia Larcher, representante da Bruck Le Pont, conheceram o programa de geração de renda das mulheres Quebradeiras de Coco das comunidades Ezequiel, Retrato e Todos os Santos.

Ao todo, 40 mulheres participaram da reunião ocorrida na comunidade ‘Todos os Santos’ e partilharam as transformações que aconteceram a partir da efetivação da organização dos grupos bem como dos trabalhos voltados para a geração de renda como a produção de tapetes e sabão.

Além da reunião com os grupos de mulheres, as entidades parceiras conheceram a realidade da área de conflito ‘Mato Seco’. O conflito envolve 100 famílias sendo que destas, 60 se destacam na luta pela terra.


Os trabalhadores e trabalhadores relataram a Fasternopfer e a Bruck Le Pont a importância da parceria com a CPT-PI na formação e organização do grupo, bem como as dificuldades advindas da falta de interesse do Incra em agilizar o processo de regularização do assentamento. Os trabalhadores e Trabalhadoras seguem resistindo na luta para que a posse da terra seja determinada.

Reunião e Avaliação com parceiros

Nesta segunda-feira (5), continua a avaliação realizada pela Fasternopfer. À tarde, será realizada um encontro com parceiros da entidade de todo Norte e Nordeste do Brasil. Ao todo, 13 pessoas participam da reunião ampliada que servirá de intercambio entre as entidades.

O encontro acontecerá na sede da Obra Kolping, bairro Dirceu Arcoverde II, zona sudeste de Teresina. A reunião prossegue até o meio-dia da terça-feira.

Já na quarta-feira, a Bruck Le Pont realiza encontro com CPT-PI. Conforme já divulgado, o objetivo do encontro é fazer uma análise de conjuntura e discutir o projeto trienal 2010/2012 da CPT-PI bem como da própria entidade suíça.

Além disso, a Brucke Le Pont fará por meio de entrevista a escolha de um representante no Brasil, uma vez que a entidade concentrará suas atividades no Estado do Piauí.

ASCOM
cptpi@velox.com.br



sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Entidades parceiras fazem visita a CPT-PI

A Comissão Pastoral da Terra Regional Piauí receberá entre os dias 02 e 06 de outubro de 2009, a visita técnica de representantes da entidade suíça Fastenopfer. A entidade é parceira da CPT-PI no financiamento de projetos implementados em todo o Estado.

O objetivo da visita é avaliar os projetos em andamento em todo Norte e Nordeste do Brasil, sobretudo na CPT-PI, entidade modelo. Marku Brum, um dos diretores da Fastenopfer e outros dois avaliadores participam da vista à CPT. A avaliação técnica segue o seguinte cronograma:

Dia 2/10 – Visita a sede da CPT-PI

Dia 3/10 – Visita ao programa de geração de emprego e renda das mulheres quebradeiras de coco em na cidade de Miguel Alves – PI das 09h às 14:00h e ás 15h,

Visita a área de conflito Mato Seco.

Dias 05 e 06 – Encontro regional com as entidades parceiras na sede da Obra Kolping em Teresina.


Gregório Borges, integrante da coordenação da CPT-PI, afirma que a Fastenopfer poderá acompanhar a importância dos projetos para às comunidades assistidas pela CPT-PI:“A CPT vai mostrar a importância dos projetos no apoio as lutas pela terra, pela segurança alimentar e ajuda na conquistas do direito a cidadania”, conta o coordenador, acrescentando ainda que a produtiva parceria entre CPT-PI e Fastenopfer é mantida desde 1985.

Brucke Le Ponte

Outra parceira que também fará visita à Comissão Pastoral da Terra Regional Piauí, é a entidade suíça Brucke Le Pont. A organização também financia projetos da CPT-PI em diversos municípios como apoio às lutas pela terra, organização e geração de renda.

Claudia Larcher, representante da Brucke Le Pont, fará o acompanhamento entre os dias 03 e 10 de outubro. O objetivo é fazem uma análise de conjuntura e discutir o projeto trienal 2010/2012 da CPT-PI bem como da própria entidade suíça.

Além disso, a Brucke Le Pont terá a escolha de um representante no Brasil, uma vez que a entidade concentra suas atividades no Estado do Piauí. Também será realizado um encontro com as entidades parceiras e com organizações que pretendam estabelecer parcerias.

Na programação conta: visita ao programa de Geração de Emprego e Renda das Mulheres quebradeiras de Coco em Miguel Alves e reunião técnica com as coordenações das CPTs.

ASCOM
cptpi@velox.com.br

1,3 milhão pedem barração de candidatos com ficha suja nas eleições de 2010

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Encontro sobre Meio Ambiente e Terra - Miguel Alves, PI

A CPT Regional do Piauí e CPT Arquidiocesana de Teresina realizaram nos dias 26 e 27 de setembro de 2009 um encontro com representantes das áreas acompanhadas pela CPT, como também representantes de outras áreas, tanto de conflito como de assentamentos da reforma agrária. Foram 74 participantes vindos dos municípios de Altos, Teresina, Palmeirais, Monsenhor Gil, União e Miguel Alves. O encontro aconteceu na comunidade Ezequiel, município de Miguel Alves. Neste encontro foram discutidos e aprofundados questões relacionadas a Terra e ao Meio Ambiente. Foi uma discussão fundamentada na própria experiência vivida pelos trabalhadores e trabalhadoras do campo, como também os estudos e pesquisas sobre essa problemática que vem comprometendo a vida no campo.
Assessoria de Gregório Borges
Muita participação e interesse pela temática.
Trabalho em grupo.
Trabalho em grupo
Agradecimento ao grupo que coordenou e fez a alimentação dos dois dias.