quarta-feira, 27 de novembro de 2013

CPT Regional realiza Assembléia de Lavradores e Lavradoas

" Lavradores e operários, todo povo lutador, trazendo nas mãos os frutos e a marca de um povo lutador"

Com alegria acontece nos dias 29 e 30 de Novembro no Centro Guadalupe, em Teresina a Assebléia de Regional de Lavradores/as da CPT.
A assembleia será momento de reencontro e reflexão sobre a temática da Pastoralidade, a mesma será assessorada pelo Pe. Flávio da coordenação nacional da CPT.
Assembleia de Lavradores e lavradoras- Bom Jesus

Encontro das CPT´s do Cerrado

Reunidos em Luziânia entre os dias 22 e 24 de novembro, os cerca de 130 representantes de povos e comunidades tradicionais do Cerrado, assim como agentes da CPT atuantes nos estados em que se encontra o bioma, aprovaram uma Moção de Repúdio contra a exploração do gás Xisto. A técnica utilizada para obter o gás, a chamada fratura hidráulica, foi banida em diversos países do mundo pois pode contaminar com materias tóxicos as águas subterrâneas. Confira a Moção:

Nós, povos (indígenas, retireiros/as, assentados/as, quilombolas, fechos de pasto, ribeirinhos/as) do cerrado da Bahia, de Minas Gerais, de Rondônia, de Goiás, do Maranhão, do Piauí, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul e São Paulo, agentes da Comissão Pastoral da Terra e do Conselho Indigenista Missionário, religiosos/as, professores/as universitários/as, da Rede Cerrado, do Movimento dos Atingidos por Barragens, da Rede Grita Cerrado, da Agência 10envolvimento e profissionais da área técnica, reunidos em Luziânia (GO), entre 22 e 24 de novembro de 2013, no encontro intitulado “No veio das águas brota a vida, dos troncos retorcidos surge a esperança”, onde nos encontramos para discutir a intensa degradação ambiental do bioma Cerrado e as nossas resistências e meios de preservação, vimos por meio dessa Moção manifestar a nossa indignação e perplexidade ante a mais uma forma de degradação ambiental em curso.


O bioma Cerrado, tão intensamente devastado pelo agronegócio, através do desmatamento da vegetação nativa, do uso de agrotóxicos, da contaminação do solo e dos corpos hídricos, nesse momento é alvo de mais uma investida que trará impactos socioambientais de proporções gigantescas. Trata-se da exploração de gás de xisto, que tem como método a chamada fratura hidráulica. A fratura hidráulica, em resumo, consiste em injetar enormes quantidades de água e componentes químicos altamente poluentes no subsolo para a extração do gás, com a finalidade de fraturar as rochas em que ele se encontra. Esses poluentes químicos migram para as águas subterrâneas, e, conforme já se posicionaram inúmeros cientistas, a exemplo da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e a Academia Brasileira de Ciência, não há estudos sobre o controle e mitigação de impactos socioambientais gerados pela fratura hidráulica e sobre a despoluição das águas contaminadas pelos metais pesados, o que torna essa contaminação irreversível.


A exploração de gás de xisto por meio da fratura hidráulica tem sido banida em diversos países do mundo, como França e Uruguai. No entanto, o governo brasileiro, sem comunicar a população dessa catástrofe ambiental, irá realizar nos dias 28 e 29 de novembro de 2013, a 12ª Rodada dos Leilões da Agência Nacional de Petróleo. Serão leiloados duzentos e quarenta blocos territoriais no Acre, Amazonas, Piauí, Maranhão, Goiás, Tocantins, Sergipe, Alagoas, Bahia, Mato Grosso, Paraná e São Paulo. Nessas regiões em que estão blocos e que serão objeto de fratura hidráulica, sabemos que se encontram os principais aquíferos, Bambui, Urucuia, Guarani, que alimentam os rios brasileiros e suas bacias. O que dá ao impacto ambiental gerado pela fratura hidráulica um caráter nacional e até continental.


Em defesa do cerrado, dos aquíferos brasileiros, sobretudo o Urucuia, dos nossos territórios tradicionais, e dos nossos modos de vida, nos posicionamos contra a realização da 12ª Rodada de Leilões da ANP, contra o uso da fratura hidráulica e exploração de gás de xisto, contra mais essa forma nefasta de devastação de bioma que estamos tentando manter em pé.

Reunidos em Luziânia entre os dias 22 e 24 de novembro, os cerca de 130 representantes de povos e comunidades tradicionais do Cerrado, assim como agentes da CPT atuantes nos estados em que se encontra o bioma, aprovaram uma Moção de Repúdio contra a exploração do gás Xisto. A técnica utilizada para obter o gás, a chamada fratura hidráulica, foi banida em diversos países do mundo pois pode contaminar com materias tóxicos as águas subterrâneas. Confira a Moção:
 
Nós, povos (indígenas, retireiros/as, assentados/as, quilombolas, fechos de pasto, ribeirinhos/as) do cerrado da Bahia, de Minas Gerais, de Rondônia, de Goiás, do Maranhão, do Piauí, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul e São Paulo, agentes da Comissão Pastoral da Terra e do Conselho Indigenista Missionário, religiosos/as, professores/as universitários/as, da Rede Cerrado, do Movimento dos Atingidos por Barragens, da Rede Grita Cerrado, da Agência 10envolvimento e profissionais da área técnica, reunidos em Luziânia (GO), entre 22 e 24 de novembro de 2013, no encontro intitulado “No veio das águas brota a vida, dos troncos retorcidos surge a esperança”, onde nos encontramos para discutir a intensa degradação ambiental do bioma Cerrado e as nossas resistências e meios de preservação, vimos por meio dessa Moção manifestar a nossa indignação e perplexidade ante a mais uma forma de degradação ambiental em curso.
 
O bioma Cerrado, tão intensamente devastado pelo agronegócio, através do desmatamento da vegetação nativa, do uso de agrotóxicos, da contaminação do solo e dos corpos hídricos, nesse momento é alvo de mais uma investida que trará impactos socioambientais de proporções gigantescas. Trata-se da exploração de gás de xisto, que tem como método a chamada fratura hidráulica. A fratura hidráulica, em resumo, consiste em injetar enormes quantidades de água e componentes químicos altamente poluentes no subsolo para a extração do gás, com a finalidade de fraturar as rochas em que ele se encontra. Esses poluentes químicos migram para as águas subterrâneas, e, conforme já se posicionaram inúmeros cientistas, a exemplo da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e a Academia Brasileira de Ciência, não há estudos sobre o controle e mitigação de impactos socioambientais gerados pela fratura hidráulica e sobre a despoluição das águas contaminadas pelos metais pesados, o que torna essa contaminação irreversível.
 
A exploração de gás de xisto por meio da fratura hidráulica tem sido banida em diversos países do mundo, como França e Uruguai. No entanto, o governo brasileiro, sem comunicar a população dessa catástrofe ambiental, irá realizar nos dias 28 e 29 de novembro de 2013, a 12ª Rodada dos Leilões da Agência Nacional de Petróleo. Serão leiloados duzentos e quarenta blocos territoriais no Acre, Amazonas, Piauí, Maranhão, Goiás, Tocantins, Sergipe, Alagoas, Bahia, Mato Grosso, Paraná e São Paulo. Nessas regiões em que estão blocos e que serão objeto de fratura hidráulica, sabemos que se encontram os principais aquíferos, Bambui, Urucuia, Guarani, que alimentam os rios brasileiros e suas bacias. O que dá ao impacto ambiental gerado pela fratura hidráulica um caráter nacional e até continental.
 
Em defesa do cerrado, dos aquíferos brasileiros, sobretudo o Urucuia, dos nossos territórios tradicionais, e dos nossos modos de vida, nos posicionamos contra a realização da 12ª Rodada de Leilões da ANP, contra o uso da fratura hidráulica e exploração de gás de xisto, contra mais essa forma nefasta de devastação de bioma que estamos tentando manter em pé.  
 
Participantes do Encontro de Povos e Comunidades do Cerrado
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Nós, povos (indígenas, retireiros/as, assentados/as, quilombolas, fechos de pasto, ribeirinhos/as) do cerrado da Bahia, de Minas Gerais, de Rondônia, de Goiás, do Maranhão, do Piauí, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul e São Paulo, agentes da Comissão Pastoral da Terra e do Conselho Indigenista Missionário, religiosos/as, professores/as universitários/as, da Rede Cerrado, do Movimento dos Atingidos por Barragens, da Rede Grita Cerrado, da Agência 10envolvimento e profissionais da área técnica, reunidos em Luziânia (GO), entre 22 e 24 de novembro de 2013, no encontro intitulado “No veio das águas brota a vida, dos troncos retorcidos surge a esperança”, onde nos encontramos para discutir a intensa degradação ambiental do bioma Cerrado e as nossas resistências e meios de preservação, vimos por meio dessa Moção manifestar a nossa indignação e perplexidade ante a mais uma forma de degradação ambiental em curso.



O bioma Cerrado, tão intensamente devastado pelo agronegócio, através do desmatamento da vegetação nativa, do uso de agrotóxicos, da contaminação do solo e dos corpos hídricos, nesse momento é alvo de mais uma investida que trará impactos socioambientais de proporções gigantescas. Trata-se da exploração de gás de xisto, que tem como método a chamada fratura hidráulica. A fratura hidráulica, em resumo, consiste em injetar enormes quantidades de água e componentes químicos altamente poluentes no subsolo para a extração do gás, com a finalidade de fraturar as rochas em que ele se encontra. Esses poluentes químicos migram para as águas subterrâneas, e, conforme já se posicionaram inúmeros cientistas, a exemplo da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e a Academia Brasileira de Ciência, não há estudos sobre o controle e mitigação de impactos socioambientais gerados pela fratura hidráulica e sobre a despoluição das águas contaminadas pelos metais pesados, o que torna essa contaminação irreversível.



A exploração de gás de xisto por meio da fratura hidráulica tem sido banida em diversos países do mundo, como França e Uruguai. No entanto, o governo brasileiro, sem comunicar a população dessa catástrofe ambiental, irá realizar nos dias 28 e 29 de novembro de 2013, a 12ª Rodada dos Leilões da Agência Nacional de Petróleo. Serão leiloados duzentos e quarenta blocos territoriais no Acre, Amazonas, Piauí, Maranhão, Goiás, Tocantins, Sergipe, Alagoas, Bahia, Mato Grosso, Paraná e São Paulo. Nessas regiões em que estão blocos e que serão objeto de fratura hidráulica, sabemos que se encontram os principais aquíferos, Bambui, Urucuia, Guarani, que alimentam os rios brasileiros e suas bacias. O que dá ao impacto ambiental gerado pela fratura hidráulica um caráter nacional e até continental.



Em defesa do cerrado, dos aquíferos brasileiros, sobretudo o Urucuia, dos nossos territórios tradicionais, e dos nossos modos de vida, nos posicionamos contra a realização da 12ª Rodada de Leilões da ANP, contra o uso da fratura hidráulica e exploração de gás de xisto, contra mais essa forma nefasta de devastação de bioma que estamos tentando manter em pé.
Reunidos em Luziânia entre os dias 22 e 24 de novembro, os cerca de 130 representantes de povos e comunidades tradicionais do Cerrado, assim como agentes da CPT atuantes nos estados em que se encontra o bioma, aprovaram uma Moção de Repúdio contra a exploração do gás Xisto. A técnica utilizada para obter o gás, a chamada fratura hidráulica, foi banida em diversos países do mundo pois pode contaminar com materias tóxicos as águas subterrâneas. Confira a Moção:
 
Nós, povos (indígenas, retireiros/as, assentados/as, quilombolas, fechos de pasto, ribeirinhos/as) do cerrado da Bahia, de Minas Gerais, de Rondônia, de Goiás, do Maranhão, do Piauí, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul e São Paulo, agentes da Comissão Pastoral da Terra e do Conselho Indigenista Missionário, religiosos/as, professores/as universitários/as, da Rede Cerrado, do Movimento dos Atingidos por Barragens, da Rede Grita Cerrado, da Agência 10envolvimento e profissionais da área técnica, reunidos em Luziânia (GO), entre 22 e 24 de novembro de 2013, no encontro intitulado “No veio das águas brota a vida, dos troncos retorcidos surge a esperança”, onde nos encontramos para discutir a intensa degradação ambiental do bioma Cerrado e as nossas resistências e meios de preservação, vimos por meio dessa Moção manifestar a nossa indignação e perplexidade ante a mais uma forma de degradação ambiental em curso.
 
O bioma Cerrado, tão intensamente devastado pelo agronegócio, através do desmatamento da vegetação nativa, do uso de agrotóxicos, da contaminação do solo e dos corpos hídricos, nesse momento é alvo de mais uma investida que trará impactos socioambientais de proporções gigantescas. Trata-se da exploração de gás de xisto, que tem como método a chamada fratura hidráulica. A fratura hidráulica, em resumo, consiste em injetar enormes quantidades de água e componentes químicos altamente poluentes no subsolo para a extração do gás, com a finalidade de fraturar as rochas em que ele se encontra. Esses poluentes químicos migram para as águas subterrâneas, e, conforme já se posicionaram inúmeros cientistas, a exemplo da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e a Academia Brasileira de Ciência, não há estudos sobre o controle e mitigação de impactos socioambientais gerados pela fratura hidráulica e sobre a despoluição das águas contaminadas pelos metais pesados, o que torna essa contaminação irreversível.
 
A exploração de gás de xisto por meio da fratura hidráulica tem sido banida em diversos países do mundo, como França e Uruguai. No entanto, o governo brasileiro, sem comunicar a população dessa catástrofe ambiental, irá realizar nos dias 28 e 29 de novembro de 2013, a 12ª Rodada dos Leilões da Agência Nacional de Petróleo. Serão leiloados duzentos e quarenta blocos territoriais no Acre, Amazonas, Piauí, Maranhão, Goiás, Tocantins, Sergipe, Alagoas, Bahia, Mato Grosso, Paraná e São Paulo. Nessas regiões em que estão blocos e que serão objeto de fratura hidráulica, sabemos que se encontram os principais aquíferos, Bambui, Urucuia, Guarani, que alimentam os rios brasileiros e suas bacias. O que dá ao impacto ambiental gerado pela fratura hidráulica um caráter nacional e até continental.
 
Em defesa do cerrado, dos aquíferos brasileiros, sobretudo o Urucuia, dos nossos territórios tradicionais, e dos nossos modos de vida, nos posicionamos contra a realização da 12ª Rodada de Leilões da ANP, contra o uso da fratura hidráulica e exploração de gás de xisto, contra mais essa forma nefasta de devastação de bioma que estamos tentando manter em pé.  
 
Participantes do Encontro de Povos e Comunidades do Cerrado
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