terça-feira, 28 de setembro de 2010

Espaço de descoberta comunitária.

“ Vem me fala tu de tua vida, desta igualdade mais querida...”

( Eliane Brasileiro e Zé Vicente)


Aconteceu no dia 25/09/10, no Assentamento Canto da Cruz, Município de Buriti dos Lopes, PI, o encontro de Animação com a Juventude. O encontro teve como tema: “ O grupo espaço de descoberta comunitária”, o momento foi bastante dinâmico, na oportunidade trabalhamos a pessoa do jovem no espaço social na busca do seu protagonismo juvenil inserido na sociedade.

Trabalho de grupo

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Assentamento Nova Conquista - Reportagem TV Clube.

Reportagem ralizada pela TV Clube em agosto de 2010 sobre a infra estrutura do Assentamento Nova Conquista em Monsenhor Gil.

Reportagem Assentamento Monsenhor Gil, PI

Reportagem feita pela TV Clube, afiliada da Rede Globo sobre a realidade do assentamento Nova Conquista em Monsenhor Gil, PI.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Mais um mandante do assassinato do Pe. Josimo é condenado

Osvaldino Teodoro da Silva, um dos mandantes do assassinato do Pe. Josimo Moraes Tavares, ocorrido em 10 de maio de 1986 na cidade de Imperatriz-MA, foi condenado à pena de 16 anos e 06 meses de prisão, pela maioria do corpo de jurados, em 15 de setembro de 2010. Apesar da condenação, Osvaldino poderá aguardar em liberdade o julgamento do recurso que seus advogados venham a ajuizar.

A acusação foi feita pelo Promotor de Justiça Domingos Eduardo da Silva, tendo como assistentes os advogados Aton Fon Filho da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos e Vanderlita Fernandes da Comissão Pastoral da Terra/ CPT-TO.

Assistiram ao julgamento lideranças dos Movimentos Sociais do Bico do Papagaio e do Sul do Maranhão, o Bispo da Diocese de Tocantinópolis, Dom Geovani e o Bispo da Diocese de Imperatriz, Dom Gilberto, o Pe. Pedro da Paróquia de São Sebastião do Tocantins, Pe. Wellington da Diocese de Tocantinópolis, admiradores do Pe. Josimo, estudantes de direito, representantes da sociedade civil e representantes da CPT e Repórter Brasil.

Na sentença a Juíza Samira Barros Heluy destacou: “As conseqüências do crime foram graves ante a perda repentina de pessoa bastante respeitada na região, pela sua reconhecida atuação como líder religioso, cuja morte, ainda hoje, é sentida no seio das comunidades nas quais desenvolvia suas atividades, bem como nos movimentos sociais, com repercussão nacional e internacional”.

Comissão Pastoral da Terra – Araguaia-Tocantins, 15 de setembro de 2010

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Trabalho escravo, maior indice são negros

Três em cada quatro trabalhadores libertados de condições semelhantes a de escravidão são negros ou pardos. É o que confirmou a pesquisa do professor de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Marcelo Paixão. O estudo foi feito a partir do cadastro desses trabalhadores no programa Bolsa Família, incluídos no benefício depois de libertados.

A constatação da pesquisa não foi recebida com surpresa pela coordenadora do Centro de Estudo das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), Maria Aparecida da Silva Bento. Segundo ela, o estudo expressa que o racismo ainda determina o tratamento dispensado para brancos e negros no Brasil.

“É uma situação impensável. O Brasil é um país que não aprende com sua própria história, que não faz sua lição de casa para uma sociedade mais democrática. Tem um grupo que sustenta este país que são trabalhadores negros. Me assusta como a sociedade ainda finge que não percebe o racismo.”

No estudo de Marcelo Paixão, 73,5% dos 40 mil trabalhadores libertados entre os anos de 2003 a 2009 declararam ser negros ou pardos. Para o pesquisador, a cor da pele não determina, mas aumenta as chances de um trabalhador se deparar com jornadas exaustivas e condições insalubres de trabalho. Continue lendo… 'Trabalho análogo ao escravo é maior entre negros'»

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Protesto contra a implantação da Suzano no Piauí

Anunciado com destaque como sinônimo de desenvolvimento, a implantação da empresa Suzano Papel e Celulose no Piauí é vista com preocupação pelos trabalhadores e trabalhadoras rurais das cidades de Nazária e Palmeirais, bem como de regiões que serão atingidas pela plantação de eucalipto. Os moradores são contrários à implantação e temem pela própria sobrevivência e, por isso, promoveu um protesto nesta para dizer não a plantação de eucalipto na região.

A manifestação teve o apoio da Comissão Pastoral da Terra do Piauí (CPT-PI). A entidade, em parceria com os trabalhadores, promoveu encontros e debates com as diversas comunidades envolvidas neste projeto. Como gesto concreto destes encontros, os trabalhadores e trabalhadoras resolveram protestar para que, em uma ação democrática, lhes seja reconhecido o direito de opinar sobre a instalação da Suzano.

Antônio Eusébio, integrante da coordenação da CPT-PI, destaca a motivação dos trabalhadores: "O objetivo principal foi chamar a atenção da sociedade para a gravidade do projeto e os grandes males que ele traz a toda população, sobretudo ao meio ambiente; como a retirada da vegetação nativa, poluição do rio, ameaça a biodiversidade e principalmente a expulsão das famílias da região", informa.

O ato público contou com momentos de celebração, momento de repúdio à instalação da empresa e a interdição da BR PI que liga Teresina aos municípios de Palmerias, Amarante e outros; "É um grito de repudio, denuncia e clamor contra o agronegócio em defesa do meio ambiente e a vida. Vamos salvar a nossa natureza, dádiva de Deus e espaço de sobrevivência", finaliza Eusébio.

Estão apoiando e participando deste ato a coordenação Estadual do Plebiscito pelo Limite da Propriedade da Terra.